O jornalista foi defendido pelos advogados Lourival J. Santos e Alexandre Fidalgo, do escritório Lourival J. Santos - Advogados. Os causídicos José Luis Oliveira Lima e Rodrigo Dall'Acqua, de Oliveira Lima, Hungria, Dall'Acqua e Furrier Advogados Associados, atuaram na defesa de José Dirceu.
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Revista Veja - Edição 1955, de 10 de maio de 2006
O QUADRILHEIRO NO BANCO SUÍÇO
Essa não é a primeira vez que o nome do Credit Suisse é associado a assuntos de natureza criminal. Em março, Peter Schaffner, gerente do escritório brasileiro de private banking do Credit Suisse, foi preso pela Polícia Federal. Ele tentava embarcar às pressas para a Suíça depois de descobrir que estava sendo investigado por suspeita de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e operações ilegais feitas em parceria com doleiros. As investigações ainda não foram concluídas, mas outros seis executivos do banco já tiveram o passaporte apreendido pela PF para evitar que também caíssem na tentação de desaparecer do país. Os problemas do Credit Suisse, no entanto, não ocorrem apenas em território brasileiro. Em sua sede, na Suíça, o banco também é acusado de receber dinheiro sujo remetido por gente da pior espécie. Entre seus clientes já estiveram os ditadores Jean-Claude "Baby Doc" Duvalier, do Haiti, Ferdinand Marcos, das Filipinas, e Sani Abacha, da Nigéria, país que é considerado um dos mais corruptos do mundo. No meio de gente desse naipe, José Dirceu só poderia mesmo ser tratado como convidado de honra. Quem sabe não lhe dão até um cheque especial. Fábio Portela |
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