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Fraudes na saúde

Ministério da saúde descobre novas fraudes

1/6/2004


Fraudes na saúde


Auditoria do Ministério da Saúde descobriu novos indícios de fraude, desta vez em convênios com organizações não-governamentais dirigidas por parentes de servidores públicos. As ONGs Instituição Pró-Vida e Sociedade em Defesa da Cidadania estão sendo investigadas por desvio de recursos destinados para a assistência médica de índios, como compra de remédios e treinamento de agentes de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, os convênios começaram a ser revistos em janeiro para evitar novas fraudes. Além dos indícios de irregularidades envolvendo a Pró-Vida e a SDC, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) informou que já tem indícios de irregularidades envolvendo convênios com outras sete ONGs.

Nos últimos cinco anos, as ONGs Pró-Vida e SDC assinaram convênios que somam cerca de R$ 31 milhões com o governo. Auditoria do Ministério da Saúde constatou que o servidor Ricardo Luiz Chagas, até maio responsável pelo Departamento de Saúde Indígena da Funasa, é casado com a funcionária da SDC Maria José Albertina Chagas. Além dela, trabalham na ONG o filho e o ex-marido de Fátima Aparecida da Silva, assessora de Ricardo Chagas.

As investigações mostraram ainda que a coordenadora do programa de tuberculose da Funasa, Vera Lúcia de Araújo Costa, é casada com o servidor da Funai Roberto Lima Costa, um dos fundadores do Instituto Pró-vida. A irmã de Vera Lúcia, Tânia Maria Nunes de Alencar, era consultora da Funai e presidente da Pró-vida.

A relação entre servidores e ONGs com contratos com o governo está sendo investigada agora pela Controladoria Geral da União.

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