Fraudes na saúde
Nos últimos cinco anos, as ONGs Pró-Vida e SDC assinaram convênios que somam cerca de R$ 31 milhões com o governo. Auditoria do Ministério da Saúde constatou que o servidor Ricardo Luiz Chagas, até maio responsável pelo Departamento de Saúde Indígena da Funasa, é casado com a funcionária da SDC Maria José Albertina Chagas. Além dela, trabalham na ONG o filho e o ex-marido de Fátima Aparecida da Silva, assessora de Ricardo Chagas.
As investigações mostraram ainda que a coordenadora do programa de tuberculose da Funasa, Vera Lúcia de Araújo Costa, é casada com o servidor da Funai Roberto Lima Costa, um dos fundadores do Instituto Pró-vida. A irmã de Vera Lúcia, Tânia Maria Nunes de Alencar, era consultora da Funai e presidente da Pró-vida.
A relação entre servidores e ONGs com contratos com o governo está sendo investigada agora pela Controladoria Geral da União.
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