Pirataria
Educação é forma mais importante de combate
"Enquanto imaginarmos a pirataria somente sendo combatida por forma repressiva, não mudaremos a realidade do País. A vertente educativa é a mais importante porque enquanto existir a procura existirá a oferta", disse Munaro em palestra a professores da Escola Estadual Josefina Maria Barbosa, <_st13a_personname w:st="on" productid="em São Paulo.">em São Paulo.
Para o executivo, a questão da pirataria é essencialmente comportamental e a conscientização sobre o tema precisa ser feita ainda na infância, entre seis e sete anos. "Se a criança não sofrer nesse período um impacto social que faça com que exista um fortalecimento de seu caráter, é muito difícil mudar depois."
Lançado em no início do ano com o apoio de instituições como a Abes e a MPA, o Projeto Escola já promoveu um Fórum de Educadores no Combate à Pirataria em janeiro e visitas ao Colégio Arquidiocesano, particular, também na capital paulista. Estão previstas para 2007 ainda ações em outras três escolas, às quais serão levadas palestras, feiras experimentais e concursos, além de um evento para premiar e reconhecer os esforços dos parceiros.
Prejuízo crescente
Hoje, segundo Munaro, o mercado nacional de software e serviços é de US$ 9, 09 bilhões, 35,9% concentrados <_st13a_personname w:st="on" productid="em software. A">em software. A expansão desse mercado tem sido rápida, bem acima da computada pelo País, entre 20% e 25% a cada ano.
Ainda de acordo com o profissional da Abes, a taxa de pirataria de software no Brasil é de 60%, seis pontos percentuais abaixo da registrada na América Latina e 25 acima da média mundial. As perdas decorrentes da pirataria nesse setor chegaram a US$ 1,148 bilhões no Brasil em 2006, bem acima dos US$ 766 milhões computados em 2005. "O índice de pirataria caiu, mas o prejuízo aumentou porque a base cresceu", explica.
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Fonte: Amcham Brasil
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