Migalhas Quentes

Educação é forma mais importante de combate à pirataria

6/7/2007


Pirataria

Educação é forma mais importante de combate

Das três técnicas de combate à pirataria empregadas conjuntamente no Brasil – repressiva, econômica e educativa -, a mais importante é a que passa pela educação, avalia Emílio Munaro, coordenador do Grupo Antipirataria da Associação Brasileira das Empresas de Software - Abes. Ele participou na última terça-feira das primeiras atividades do Projeto Escola, iniciativa da Amcham voltada para alertar jovens de 7 a 11 anos sobre o problema, em uma escola pública.

"Enquanto imaginarmos a pirataria somente sendo combatida por forma repressiva, não mudaremos a realidade do País. A vertente educativa é a mais importante porque enquanto existir a procura existirá a oferta", disse Munaro em palestra a professores da Escola Estadual Josefina Maria Barbosa, <_st13a_personname w:st="on" productid="em São Paulo.">em São Paulo.

Para o executivo, a questão da pirataria é essencialmente comportamental e a conscientização sobre o tema precisa ser feita ainda na infância, entre seis e sete anos. "Se a criança não sofrer nesse período um impacto social que faça com que exista um fortalecimento de seu caráter, é muito difícil mudar depois."

Participaram da palestra também Eduardo Ribeiro Augusto, do escritório De Vivo, Whitaker e Castro Advogados, e Márcio Gonçalves, diretor regional de Anti-pirataria da Motion Pictures Association - MPA para a América Latina. Eles compartilharam com o corpo docente da instituição conceitos básicos de propriedade intelectual e experiências em seu trabalho de combate a produtos pirateados.

Lançado em no início do ano com o apoio de instituições como a Abes e a MPA, o Projeto Escola já promoveu um Fórum de Educadores no Combate à Pirataria em janeiro e visitas ao Colégio Arquidiocesano, particular, também na capital paulista. Estão previstas para 2007 ainda ações em outras três escolas, às quais serão levadas palestras, feiras experimentais e concursos, além de um evento para premiar e reconhecer os esforços dos parceiros.

Prejuízo crescente

Hoje, segundo Munaro, o mercado nacional de software e serviços é de US$ 9, 09 bilhões, 35,9% concentrados <_st13a_personname w:st="on" productid="em software. A">em software. A expansão desse mercado tem sido rápida, bem acima da computada pelo País, entre 20% e 25% a cada ano.

Ainda de acordo com o profissional da Abes, a taxa de pirataria de software no Brasil é de 60%, seis pontos percentuais abaixo da registrada na América Latina e 25 acima da média mundial. As perdas decorrentes da pirataria nesse setor chegaram a US$ 1,148 bilhões no Brasil em 2006, bem acima dos US$ 766 milhões computados em 2005. "O índice de pirataria caiu, mas o prejuízo aumentou porque a base cresceu", explica.

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Fonte: Amcham Brasil

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