Cerca de um quarto dos advogados brasileiros exerce outra atividade profissional além da advocacia, com a docência sendo a mais comum, segundo o "PerfilADV - 1º Estudo sobre o Perfil Demográfico da Advocacia Brasileira". Realizado em colaboração entre a OAB Nacional e a FGV Justiça, o estudo visa compreender o perfil demográfico dos advogados no país.
De acordo com os dados divulgados, 71% dos advogados afirmam não ter outra atividade profissional, enquanto 26% informam ter e 3% optaram por não responder.
As principais atividades secundárias incluem ser professor (20%), servidor público (13%) e empresário (10%).
O estudo também revela diferenças étnicas: 29% dos advogados pardos e 28% dos pretos possuem atividades secundárias, em comparação com 25% dos brancos.
Regionalmente, 33% dos advogados no Norte têm ocupações secundárias, enquanto no Sudeste e no Sul esse percentual é de 24%. No âmbito das seccionais, Rondônia registra o maior índice, com 40%, enquanto Santa Catarina tem o menor, com 22%.
A incidência de atividades secundárias é mais frequente entre advogados com 10 a 15 anos de inscrição na OAB, atingindo 30%, e diminui para 23% entre aqueles com mais tempo de carreira.