A presidente nacional do IAB - Instituto dos Advogados Brasileiros, Rita Cortez, integrou a mesa de honra virtual na solenidade de posse, na noite da última quarta-feira, 14/7, da nova diretoria da Abracrim-PB, que será presidida até 2023 por Rafael Vilhena Coutinho. Como vice-presidente, tomou posse a advogada Natália Alves.
“As entidades de representação da classe, como a Abracrim Nacional e as suas regionais, têm ressaltado muito bem o papel social da profissão, mas os advogados também têm um papel político a ser cumprido”, afirmou Rita Cortez, que acrescentou: “A advocacia é resistência ao estado autoritário e às ameaças ao estado democrático de direito e às garantias individuais”.
Rita Cortez contextualizou os deveres da classe e das entidades no atual cenário de pandemia: “Como o IAB conta a história do Direito e da advocacia brasileira desde o Império, temos autoridade para dizer que a advocacia também está sendo duramente atingida porque, neste cenário de tragédia humanitária e econômica que atinge o País, temos que atuar, conforme a Constituição, como porta-vozes da sociedade e da cidadania, e há quem queira nos calar”. Rita Cortez defendeu ainda que a “indignação é indispensável ao exercício da advocacia”.
O ex-presidente do IAB Técio Lins e Silva e o representante estadual na Paraíba, Carlos Pessoa de Aquino, também participaram da solenidade, conduzida por Sheyner Asfóra, que passou o cargo de presidente da Abracrim-PB para o seu sucessor. Também ocuparam a mesa de honra virtual o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nefi Cordeiro; o presidente da Abracrim Nacional, Elias Mattar Assad; o presidente de honra da entidade, Luiz Flávio Borges D’Urso, e os presidentes da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), juiz Max Nunes de França, e da Associação Paraibana do Ministério Público (APMP), promotor Leonardo Quintans.
A nova diretoria da Abracrim-PB também é integrada pelo secretário-geral, Arthur Asfóra; pela secretária-geral adjunta; Jarlany Vasconcelos; pelos conselheiros Alberdan Coelho, Junior Moura e Pedro Ivo; pelos procuradores de Prerrogativas, José Luiz Queiroz e Rômulo Leal Costa, e pela ouvidora Érika Ferreira Bruns.
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