Um homem ajuizou ação na 4ª Vara Cível de Campos dos Goytacazes/RJ contra diversas celebridades por suposta “propaganda enganosa” no Instagram referente à venda de iPhones. Influenciado pelas pessoas famosas, o autor diz que comprou dois aparelhos em 2018, mas não recebeu os produtos até agora.
Dentre as personalidades que integram a ação estão: Jojo Todynho, Cléo Pires, Carla Diaz, Rafa Kaliman, Luisa Sonza, Mc Mirella, Mc Kekel, Mc Guime.
O consumidor ajuizou ação dizendo que comprou dois iPhones após ver a publicidade do produto em diversos perfis no Instagram de famosos. Para o autor da ação, as celebridades, pessoas públicas, sempre estão na mídia fazendo propagandas para diversas marcas, “eram de alta confiabilidade”, disse na inicial.
A compra foi realizada em maio de 2018 e, segundo o autor, os produtos não foram entregues até agora. O consumidor defendeu que tudo leva a crer que a propaganda foi “enganosa” e “mentirosa”, pois, ocorreram centenas de casos idênticos nos quais consumidores foram vítimas por confiarem em anúncio feito pelas celebridades.
“A página do aplicativo Instagram informado pelos corréus em suas páginas pessoais, foi desativado, os telefones de contato (os mesmos em que o requerente deteve as informações sobre a compra) não existem mais, não conseguindo o requerente efetuar o cancelamento da compra, tampouco pedir a restituição do valor pago.”
Na inicial, o autor anexou diversos prints que mostram as celebridades fazendo a referida propaganda dos iPhones vendidos por uma outra empresa, que também é ré no processo.
Por fim, o consumidor pede:
- A condenação das celebridades de forma solidária a restituir em dobro a quantia paga pelo autor nos Iphones.
- A condenação das celebridades de forma solidária, ao pagamento de dano moral em R$ 20 mil.
Processo: 0013015-57.2021.8.19.0014
Famosos processados
Há outros casos nos quais as celebridades foram processados. Confira:
Luísa Sonza é processada por cancelar shows durante pandemia;
Tiago Iorc é condenado após desentendimento por música;
Seu Jorge e produtoras são condenados em R$ 500 mil por uso de música sem autorização.