Morreu nesta quinta-feira, 29, o desembargador Carlos Nunes. O magistrado integrava a 31ª câmara de Direito Privado do TJ/SP. Em nota, a presidência do Tribunal lamentou o ocorrido, decretando luto oficial de três dias.
O presidente do Tribunal, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, registrou a falta que fará o desembargador Carlos Nunes Neto.
“Mais que um homem bom, uma alma iluminada, Carlos Nunes sempre conseguiu unir o bom humor à excelência da atividade judicante. Que leve para outra dimensão o amor que tinha pelo seu trabalho e pelas pessoas. Todos nós sentiremos sua falta.”
Carlos Nunes Neto nasceu em 1958 em São Paulo, Capital. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito da PUC/SP, turma de 1982. Foi escrevente junto ao 2º Ofício Distrital do Ibirapuera, reclassificado como 10º Ofício Cível, e posteriormente designado para o 21º Ofício Criminal.
Atuou como escrevente de 1980 a 1983. Em 22 de dezembro de 1983 foi nomeado como juiz substituto para a 27ª Circunscrição Judiciária, com sede em Presidente Prudente. Como juiz de Direito fez sua 1ª entrância na Comarca de Presidente Bernardes e a 2ª entrância na 1ª Vara da Comarca de Ribeirão Pires.
Em 1986 judiciou na 1ª vara de Suzano e, em 1989, foi removido para o cargo de juiz auxiliar da comarca de São Paulo. Na entrância especial atuou na 5ª vara Cível Central de São Paulo e, em 2002, foi removido para o cargo de juiz substituto em 2º grau. No ano de 2004 prestou serviços junto à presidência do TJ/SP.
Em fevereiro de 2008 tomou posse como desembargador e, desde então, integrou várias comissões que auxiliam a Presidência da instituição e, de 2014 a 2017, coordenou o Gade 23 de Maio, prédio que abriga os gabinetes dos desembargadores da seção de Direito Privado. Atualmente integrava a 31ª câmara de Direito Privado.
Informações: TJ/SP.