Fortalecer as lideranças femininas e aumentar a representatividade das mulheres no amplo setor de energia brasileiro – é com esse olhar que TozziniFreire Advogados lança o Mulheres de Energia. O grupo liderado por Shin Jae Kim e Ligia Schlittler, respectivamente sócia e advogada do escritório, já reúne uma lista de peso, com quase 30 representantes do setor.
“O Mulheres de Energia não se propõe a ser um grupo institucional, dentro de TozziniFreire ou de qualquer entidade ali representada. Nosso propósito vai além e temos metas ambiciosas em termos de impacto social e a criação de um legado positivo para as mulheres do setor. A partir de amigas, clientes e parceiras, reunimos um grupo diverso e multidisciplinar, não apenas pela participação de representantes dos diversos segmentos de energia elétrica e petróleo e gás, mas também de advogadas, engenheiras, economistas e administradoras, por exemplo”, explica Ligia Schlittler.
Por conta do cenário da COVID-19, os encontros do grupo inicialmente, acontecerão por meio de fóruns de discussão on-line e webinars, com temas sempre relacionados a energia e liderança feminina. O webinar já está agendado: "A Modernização do Setor Elétrico após a Pandemia" acontece amanhã, dia 16/7, às 17h, com a presença de Ligia Schlittler, Agnes da Costa (do MME), Fabiola Sena (da Statkraft), Fernanda Meira (da CTG) e Vladia Viana (da Eletrobras).
“A ideia inicial é manter um grupo pequeno, para que possamos nos conhecer melhor e criar conexões fortes e genuínas. Aos poucos, admitiremos novas integrantes, sempre tendo em vista a diversidade entre as participantes”, diz Shin Jae Kim, ressaltando que o grupo também realizará eventos e webinars abertos ao público, inclusive com a participação de convidadas.
Além de não estar vinculado a um grupo institucional, um diferencial a mais que o Mulheres de Energia traz, em relação a outros grupos existentes, é o plano de grupo de colocar em prática um projeto de mentoria para jovens profissionais do setor de energia. “A maioria de nós, quando iniciou suas carreiras no setor de energia há 15, 20 anos ou mais, encontrou um ambiente quase integralmente masculino e pouco receptivo. Queremos contribuir para a ‘pavimentação’ desse caminho e ajudar a formar as futuras lideranças femininas do setor”, explica Ligia Schlittler.
Para as fundadoras, não há concorrência com outros grupos existentes, e sim complementaridade. "No fim das contas, a finalidade de todos esses grupos é fortalecer as lideranças femininas e aumentar a representatividade de mulheres em diversos setores econômicos”, conclui Ligia Schlittler.