Nesta quinta-feira, 5, o TST ativou um sistema de usinas fotovoltaicas para a produção de energia elétrica a partir da energia solar. Instalado nos três prédios do Tribunal, em Brasília/DF, o sistema deve gerar cerca de 20% da energia que o órgão consome.
O ministro Brito Pereira, presidente do TST e do CSJT - Conselho Superior da Justiça do Trabalho, afirma que o aproveitamento de energia solar é tendência e que o Tribunal se destaca pelo protagonismo na adoção de medidas sustentáveis. Além disso, o órgão prevê a economia de aproximadamente R$ 1 milhão por ano.
"Dispomos de espaços como prédios e estacionamentos com grande exposição à luz solar que podem perfeitamente receber as usinas fotovoltaicas e gerar economias significativas nas contas de energia."
Seguindo as orientações da resolução 201/15 do CNJ, a instalação é mais uma das medidas sustentáveis adotadas pelo Tribunal, cuja atuação está alinhada à Agenda 2030, compromisso de desenvolvimento sustentável coordenado pela ONU e assinado pelo Brasil e por outros 193 países.
Sustentabilidade
O TST tem adotado numerosas ações com o objetivo de reduzir danos ambientais. Em 2014, o Tribunal passou a reaproveitar borra de café e restos de verduras e frutas para adubar os jardins. Além disso, o Tribunal realiza coleta seletiva de lixo por meio de convênio com cooperativas, desde 2016.
A racionalização do uso de papel também é uma das preocupações do Tribunal que, atualmente, trabalha para reduzir o fornecimento e o consumo do produto, bem como, diminuir a quantidade de impressoras no órgão. Estima-se que, no primeiro semestre deste ano, o Tribunal reduziu o uso de papel em 19,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
O órgão também realiza ações com o objetivo de reduzir gradualmente o uso de embalagens descartáveis e o consumo de água, além de preocupar-se com a destinação adequada de resíduos e esgotos.
Esse conjunto de medidas gerou uma economia de R$ 1,5 milhão no primeiro semestre de 2019. Durante esse período, cerca de 15 toneladas de materiais foram reciclados, e 100% dos resíduos hospitalares produzidos no Tribunal foram encaminhados para descontaminação e tratamento conforme resolução da Anvisa.
Informações: TST.