Quebra de sigilo
Justiça decreta devassa em dados de petistas
A quebra do sigilo permitirá à PF e ao Ministério Público identificar toda a cadeia de comando envolvida no levantamento de fundos para compra do dossiê. Os outros alvos da quebra de sigilo são o ex-chefe do serviço de inteligência da campanha à reeleição de Lula, a chamada Abin do PT, Jorge Lorenzetti; o ex-chefe de gabinete do Ministério do Trabalho Oswaldo Bargas, coordenador da área de trabalho e emprego da campanha de Lula; o ex-diretor de Gestão e Risco do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso; o ex-agente federal Gedimar Passos e o empresário Valdebran Padilha.
A ordem de prisão, se for mantida, só poderá ser cumprida a partir da zero hora de quarta-feira, 4 de outubro. Isso porque a ordem judicial chegou na madrugada de terça-feira, 26, à Superintendência da PF em Cuiabá, uma hora e meia depois de a proibição entrar em vigor, por imposição da Lei Eleitoral.
Ontem, os advogados de Expedito Veloso, Lorenzetti e Bargas entraram com pedido de habeas-corpus no TRF contra a prisão preventiva de seus clientes.
O advogado de Lorenzetti, Aldo Campos Costa, alega que a Justiça gostaria de mantê-los presos para garantir a acareação entre todos os envolvidos no episódio. O advogado afirma, no entanto, que os três podem comparecer espontaneamente à acareação, sem necessidade de prisão preventiva.
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