Escutas telefônicas
Marco Aurélio quer que STF e PGR investiguem grampos contra ministros da corte eleitoral e do STF
A informação foi dada hoje pela assessoria de imprensa do TSE, após coletiva do diretor-geral do tribunal, Athayde Fontoura, na qual foram anunciados reforços nos procedimentos de segurança da Casa.
Na sexta-feira (15/9), o TSE recebeu relatório feito por uma empresa especializada em segurança que acusou a existência de escutas telefônicas instaladas em linhas utilizadas pelos ministros Marco Aurélio e Cezar Peluso, no STF, e também pelo ministro Marcelo Ribeiro, no TSE.
No rastreamento, segundo relatório apresentado pela empresa contratada, a Fense Consultoria Empresarial, não foram localizadas as origens dos grampos ou mesmo possíveis responsáveis.
As comunicações ao STF e à PGR para que sejam tomadas providências no sentido de identificar os responsáveis pelos grampos serão feitas, segundo o TSE, por meio de ofícios que serão encaminhados à presidente do Supremo, Ellen Gracie, e ao procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza.
De acordo com Athayde, as varreduras nas linhas do TSE são feitas mensalmente há pelo menos nove anos e, a partir de agora, serão realizadas semanalmente para evitar monitoramento de conversas dos magistrados.
Durante o procedimento, cerca de 60 linhas são vasculhadas a um custo aproximado de 250 reais a unidade, segundo o TSE. "É preciso intensificarmos esse procedimento preventivo," disse o diretor.
Segundo a assessoria de imprensa do STF, a ministra Ellen Gracie, vai esperar comunicação oficial para anunciar providências.
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