Reforma
Reestruturação de secretarias do STJ torna mais ágil o trâmite processual
Desde o dia 20 de abril último, o STJ passou por uma reforma estrutural visando à melhoria do atendimento à sociedade. Entre as alterações mais importantes no Tribunal, consolidadas pela Resolução nº. 2 de 2006, estão as mudanças na Secretaria
Rosângela Silva explica que a Judiciária ficou responsável pelo processo desde sua entrada na Casa até a distribuição aos gabinetes e a Secretária de Órgãos Julgadores cuida do julgamento à baixa do feito. "Os dois órgãos formam a espinha dorsal do tribunal, já que todo o trâmite processual passa por eles", declara.
A Secretaria de Órgãos Julgadores cuida de todas as 10 coordenadorias das unidades julgadoras do tribunal: seis Turmas, três Seções e a Corte Especial. Também ficou responsável pela Seção de Recursos Extraordinários (que sobem para o STF) e pela Coordenadoria de Taquigrafia. "Um bom fluxo de processos depende muito da integração desses órgãos do tribunal", salienta Rosângela. Na Secretaria, ficaram cerca de 550 servidores.
A atual secretária da Judiciária, Maria Aparecida do Espírito Santo, destaca que a nova estrutura deu mais agilidade e celeridade aos processos. "A descentralização foi muito importante, por exemplo, para a Coordenadoria de Processos Originários, que recebe mais de 200 novos processos por dia e ainda cuidava de outros recursos", diz Maria Aparecida.
A nova Secretaria Judiciária é responsável pelas seguintes Coordenadorias: Protocolo e Informações Processuais, Processos Originários (de competência do STJ), Recursos Especiais, Agravos, Outros Recursos e a de Execução Judicial. Também integra essa secretaria a Seção de Apoio aos Advogados, à qual cabe administrar a Sala dos Advogados do STJ. "Somos responsáveis por toda a correspondência interna do Tribunal, pela autuação, classificação e encaminhamento de processos aos gabinetes e pelas execuções judiciais e precatórios", completa a secretária. No total, a Judiciária ficou com 214 servidores e 90 estagiários de segundo e terceiro grau.
Um ponto destacado por Rosângela Silva é que, apesar de a nova estrutura ter aumentado a eficiência do setor, o número de servidores ainda está aquém do necessário. "O STJ lida com 300 mil novos processos todos os anos. Isso significa um grande volume de trabalho para darmos conta", esclarece.
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