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TSE: Número de eleitores que afirmam apenas ler e escrever diminui 2,69%

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12/7/2006

 

Escolaridade

 

TSE: Número de eleitores brasileiros que afirmam apenas ler e escrever diminui 2,69%

 

O TSE divulgou nesta terça-feira os dados sobre o grau de escolaridade do eleitorado brasileiro. O número de eleitores apto a votar nas eleições de outubro deste ano é de 125.913.479 pessoas, o que equivale a um aumento de 9,25% em relação ao eleitorado de 2002, quando ocorreram as últimas eleições presidenciais no país. Na época, o cadastro do TSE registrava 115.253.834 títulos de eleitores.

 

Lêem e escrevem / analfabetos

 

Com a divulgação dos novos dados, verifica-se a redução significativa do número de eleitores que informaram que apenas lêem e escrevem: 2,69%. Nas eleições de 2002, eles eram 22,6 milhões de eleitores (19,61% do total da época) e hoje, eles são 21,3 milhões, ou seja, 16,92% do eleitorado.

 

Também houve a redução do contingente de votantes que se declararam analfabetos quando da retirada do titulo. De acordo com o cadastro eleitoral do TSE, em 2002, havia 8.344.939 eleitores analfabetos, o que correspondia a 7,24% do eleitorado. Para as eleições deste ano, o número de analfabetos caiu para 8.276.338, representando 6,57% do total. A diminuição do número de analfabetos foi de 0,67%.

 

Curso superior

 

Eleitores com curso superior completo e incompleto representam 7.115.519, ou seja, 5,65% do eleitorado nacional. O número de pessoas com curso superior completo é superior àquelas que não completaram o curso. São 4.190.267, ou seja, 3,33% com curso superior completo.

 

Em relação às últimas eleições de 2002, houve pequena melhora do nível de instrução em relação aos eleitores que informaram possuir curso superior completo (3,33% contra 3,2%) e com curso superior incompleto (2,32% contra 2,12%) quando do registro eleitoral.

 

Mais mulheres possuem curso superior completo: são 2.299.288 em relação a 1.888.209 homens. Também mais mulheres possuem curso superior incompleto: são 1.545.662 em relação a 1.377.952 homens.

 

Mas, o maior contingente continua sendo de eleitores com primeiro grau incompleto. Eles representam 43.785.924 milhões de pessoas, o que equivale a 34,77% do eleitorado (eram 35,64% em 2002). O percentual de eleitores que informaram ter primeiro grau completo caiu de 8,15% para 7,88% no período. Os eleitores que se disseram com segundo grau incompleto cresceram de 13,99% para 16,88%.

 

O cadastro eleitoral mostra que houve aumento também no percentual daqueles que completaram os estudos de segundo grau. Eles eram 11,3 milhões dos eleitores de 2002, ou 9,85% do total; e atualmente somam mais de 14 milhões, ou 11,18% dos eleitores brasileiros.

 

As únicas faixas em que os homens são em maior número se referem aos analfabetos funcionais (lêem e escrevem) e os que se disseram com primeiro grau incompleto. Em contrapartida, à medida que o nível de instrução vai aumentado, cresce também a participação feminina, que chega a 58,27% dentre os eleitores que concluíram o segundo grau.

 

Os dados referentes ao grau de instrução dos eleitores refletem apenas o que foi informado pelo eleitor quando ele retirou o título, ou então, quando pediu a transferência do mesmo.

 

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