O juiz de Direito substituto Vinícius Santos Silva, da vara de Execuções Penais do DF, negou novo pedido de prisão domiciliar da defesa de Paulo Maluf. O magistrado manteve o prazo de dez dias para que o IML e a administração penitenciária de Brasília respondam sobre as condições de atendimento médico no presídio.
O pedido de domiciliar já havia sido negado no mês passado, quando, no dia 27, foram concedidos pelo juiz de Direito Bruno Aielo Macacari, da mesma vara, dez dias ao IML e à administração penitenciária para o envio das respostas acerca do quadro de saúde do detento e as condições de atendimento médico na prisão.
Agora, os advogados formularam novo pedido alegando a ocorrência de fato novo: a morte de dois detentos na Papuda, onde Maluf está preso, por problemas cardíacos. A defesa aponta a idade avançada e os graves problemas de saúde do político e que é “evidente e inquestionável” que a penitenciária não teria condições de fornecer atendimento médico adequado.
Mas o magistrado manteve o prazo de resposta das instituições. Para ele, enquanto não terminado o prazo, não há motivo para intervenção.
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Processo: 0018935-81.2017.8.07.0015