O ministro Aloysio Corrêa da Veiga, relator na SDI-1, ressaltou a existência de laudo que constatou o trabalho insalubre exercido pela empregada. Para o relator, a turma não poderia ter concluído que a atividade desenvolvida não era rotineira, pois não houve respaldo fático para essa conclusão, em contrariedade à súmula 126.
Com base nos fatos confirmados pelo TRT, o ministro decidiu reformar a decisão para afirmar que é devido o adicional de insalubridade em grau médio (20% do salário-mínimo) à trabalhadora que ministrou injeções em clientes, de forma rotineira, durante a jornada de serviço.
Corrêa da Veiga explicou que a atividade é insalubre nos termos do anexo 14 da Norma Regulamentadora 15 do MT. Por maioria, a SDI-1 acompanhou o voto do relator, vencido o ministro Ives Gandra.
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Processo relacionado: E-RR-1058-98.2014.5.10.0016