O Presidente
O presidente da entidade, Roberto Busato, afirmou que a OAB "saiu do campo político e foi para o campo jurídico". A OAB havia desistido de pedir o impeachment de Lula. De acordo com o advogado, que deu declarações por sua assessoria, o documento vai se basear em denúncias que já surgiram contra Lula.
"A omissão do presidente da República, o fato de ele ter vindo a público sempre elogiar e manifestar o seu apoio aos seus ministros que foram representados pelo procurador-geral da República, além do episódio da participação de seu filho em uma empresa, uma concessionária de serviço público, poderia, em tese, trazer algum enquadramento penal", afirmou.
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou, em abril, 40 pessoas sob a acusação de integrarem uma "organização criminosa" comandada pelos petistas José Dirceu, José Genoino, Silvio Pereira e Delúbio Soares.
A decisão da OAB vem a apenas quatro meses das eleições, mas Busato descartou correlação com o calendário eleitoral, dizendo que a medida é "técnica, jurídica".
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