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Filme "O Código Da Vinci" tem 2ª melhor estréia da história

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23/5/2006

 

Filme "O Código Da Vinci" tem 2ª melhor estréia da história

 

O filme O Código Da Vinci arrecadou US$ 224 milhões (R$ 493 milhões) nas bilheterias em todo o mundo no fim de semana – a segunda melhor estréia de um filme na história, segundo o estúdio Columbia.

 

O resultado só fica aquém da arrecadação de Episódio III – A Vingança dos Sith, da série Star Wars, em seu fim de semana de lançamento, no ano passado. O sucesso do Código Da Vinci ocorreu apesar da polêmica em torno do filme e das críticas ruins que vem recebendo. Muitos críticos ficaram desapontados com a qualidade do filme, enquanto grupos católicos em todo o mundo protestaram contra o retrato que a obra faz da Igreja.

 

Trama polêmica

 

Italianos protestaram queimando o livro em praça pública

 

Baseado no romance homônimo de Dan Brown, que vendeu mais de 40 milhões de cópias em todo o mundo, o filme tem a participação de estrelas como Tom Hanks, Audrey Tatou e Ian McKellen.

 

A história está baseada na teoria de que Jesus casou com Maria Madalena e que seus descendentes estariam vivos – fato que, de acordo com a trama, a Igreja tenta encobrir. Mas a trama foi tomada como ofensa por muitos católicos, com figuras importantes na Igreja, em lugares desde o Vaticano até a Moldova, denunciando a história.

 

Em Roma, membros do grupo ultra-católico Militantes Cristãos realizaram piquetes em frente a alguns cinemas, cantando o slogan: “Dan Brown, lembre-se que você também será julgado por Cristo”.

 

Em Ceccano, a <_st13a_metricconverter w:st="on" productid="70 quilômetros">70 quilômetros ao sudeste de Roma, dois vereadores queimaram o livro na praça principal da cidade no sábado, iniciando uma briga.

 

Nos EUA, grupos católicos fizeram piquetes diante de cinemas

 

Na sexta-feira, a Sociedade Americana para a Defesa da Tradição, Família e Propriedade publicou um anúncio de página inteira nos jornais pedindo vigílias em frente a pelo menos mil cinemas.

 

Na Índia, os censores exigiram uma declaração para dizer que o filme “é um trabalho de pura ficção”, levando ao adiamento da estréia. A Igreja Católica da China aprovada pelo Estado está pedindo aos seus membros que boicotem o filme, enquanto os censores tailandeses exigem cortes de pelo menos dez minutos no filme por considerá-los “blasfemos”.

 

'Entretenimento'

 

Mas o diretor do filme, Ron Howard, procurou minimizar os problemas. “Isto deveria ser entretenimento. Não é teologia. Não deveria ser entendido como tal”, disse.

 

Ele também classificou as críticas como “frustrantes e desapontadoras”.

 

A revista Variety, considerada uma das “bíblias’ da indústria cinematográfica, chamou o filme de “indigesto e amargo”, enquanto a Hollywood Reporter lamentou as atuações “duras e sem apelo”. Na Grã-Bretanha, o jornal The Guardian disse que o filme “é um suspense bidimensional que, por grande parte do tempo, não consegue criar suspense”.

 

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