O plenário do STF garantiu ontem que quatro de seus ministros aposentados continuem recebendo gratificação salarial
Os ex-ministros apresentaram mandado de segurança contra decisão do STF, que em fevereiro de 2004 determinou o corte dos valores excedentes ao teto. O julgamento foi interrompido em março deste ano e aguardava o desempate do ministro Ricardo Lewandowski. Ele entendeu que deve ser observado o princípio da irredutibilidade salarial, garantindo assim a continuidade do recebimento da vantagem.
Por outro lado, o plenário decidiu, por unanimidade, que os adicionais por tempo de serviço devem ser computados para efeito de teto salarial. Ou seja, o Supremo entendeu, na primeira parte do julgamento, que nenhuma vantagem pessoal poderá ser paga além do teto.
A decisão de ontem poderá servir de brecha para os demais servidores buscarem os mesmos direitos.
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