Programa do governo federal financia projetos de assessoria jurídica nas prisões
Para ser inscrito, o projeto deve atender a um dos seguintes eixos: formação e qualificação (cursos na área dos direitos humanos e assessoria jurídica popular, voltados a professores, alunos e profissionais da área de segurança pública, justiça criminal e administração penitenciária), publicação (trabalhos acadêmicos para a consolidação dos direitos humanos ou que apresentem experiências em assistência jurídica gratuita) e ações voltadas às comunidades (projetos de pesquisa e extensão universitária na área de direitos humanos, criação e apoio a assessorias jurídicas populares, ou atividades de promoção dos direitos humanos dentro das prisões).
As assessorias jurídicas populares prestam serviços gratuitos às comunidades carentes e são normalmente ligadas a universidades ou organizações não-governamentais. "Ao abrirmos espaços para que estudantes de Direito pesquisem e atuem nos presídios, contribuímos para formar profissionais mais sensíveis e engajados em relação à Execução Penal", explica o coordenador-geral de Ensino do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Fábio Costa Sá e Silva. "Ao mesmo tempo, abrimos espaço para que novas proposições venham a ser formuladas em relação os seus conhecidos problemas".
O edital do concurso está disponível na Internet, por meio do endereço eletrônico www.mec.gov.br/reconhecer.
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