AMB registra ocorrência policial contra despejo de sede histórica
Até o momento, a entidade não teve acesso à sala, que já foi submetida à perícia técnica. A ação do TJ/RJ é considerada pela Associação como retaliação ao posicionamento da AMB em favor do fim do nepotismo, do voto aberto para a promoção de juízes e pela fixação de um teto salarial para a magistratura. Novos desdobramentos ao caso nas esferas administrativa, cível e criminal serão encaminhados a partir de seu Conselho Administrativo.
No sábado, o TJ/RJ determinou, sem aviso prévio, a retomada do espaço. A porta da sede histórica da AMB foi arrombada para que móveis e objetos fossem retirados – dentre eles uma mesa que pertenceu à primeira sede do STF. Apenas no dia seguinte a AMB foi informada da invasão. A AMB quer que sejam responsabilizados aqueles que ordenaram e executaram o despejo.
A Amaerj rechaça a forma autoritária com a qual o TJ/RJ determinou a invasão e a retirada de móveis e objetos da sala que a AMB ocupava há mais de 50 anos. A Associação entende que houve abuso de poder na ação, uma vez que nenhum representante da AMB acompanhou o despejo. Em apoio irrestrito, a Amaerj cedeu seu auditório para a realização da próxima reunião do Conselho Executivo da AMB.
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