EPITÁFIO
Se após a morte me espera
A mesma sorte de quem tolera a vida
O mesmo destino de quem esperando desespera
Naquele refúgio cruel de tanta ilusão perdida;
Onde meus sentidos, ao invés de amor, sentirão,
O odor pútrido de carnes candentes,
O ódio por quem ali está, e pelos que virão
Ao som macabro de ranger de dentes…
Deus meu, quero tentar a ventura
Que por mais que não queira, me é querida
De conseguir agora o meu consolo eterno.
Até aqui somente existiu desventura;
E se lutando perdi tudo na vida
Desejo ao menos - vencer o INFERNO.
Amigos e admiradores do saudoso advogado e poeta João Caio Goulart Penteado lotaram ontem o Museu da Casa Brasileira, em SP, para o lançamento da obra póstuma "As Vozes dos Meus Silêncios", da Editora Migalhas.
Durante o evento, as centenas de pessoas presentes relembraram o carisma, a elegância e o brilhantismo do juris-poeta e se emocionaram ao assistir o vídeo de sua vida.
A obra compila textos produzidos ao longo da trajetória do ilustre advogado de alma artística, criteriosamente reunidos pela filha Luciana Penteado, com ajuda da irmã Adriana Penteado.
Em acabamento primoroso, o belo e emocionante livro apresenta o lado poético e musical deste que foi um dos mais festejados advogados brasileiros, reconhecido internacionalmente, e imprime o olhar compassivo do autor sobre amor, família, vida e morte.
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