O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, solicitou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que designe a PF para ajudar nas investigações do assassinato do advogado Paulo Magalhães, ocorrido em Campo Grande/MS no dia 25 de junho. O advogado foi morto com cinco tiros na porta de uma escola, onde foi buscar sua filha.
O presidente da Seccional da OAB/MS, Júlio Cesar Souza Rodrigues, acompanhado do diretor tesoureiro da entidade, Jayme da Silva Neves, se reuniu com Marcus Vinicius, a quem relatou o caso, atualmente investigado pela polícia no Estado. Ao completar um mês, as investigações foram prorrogadas para mais 30 dias.
O presidente da seccional também requereu providências enérgicas para a elucidação do crime às ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e dos Direitos Humanos, Maria do Rosário; ao governador do MS, André Puccinelli, bem como ao secretário estadual de Segurança e ao procurador-Geral de Justiça do Estado. Para Júlio Cesar, o crime foi "ato de execução porquanto a vítima era autora de inúmeras denúncias contra diversas autoridades em nosso estado".
Devido aos seus textos acusatórios, Paulo, que era também delegado aposentado e professor universitário, respondia na Justiça a 21 ações criminais e oito cíveis sob a alegação de calúnia e difamação contra servidores públicos Federais e estaduais.