Newton Senaseschi, o dono da muleta, passou recentemente por uma cirurgia no pé. Ele seria a "mula" que levaria os celulares aos presos. A suspeita da polícia é que os aparelhos seriam entregues a integrantes da facção criminosa PCC na penitenciária local.
Em sua casa, onde está cumprindo prisão domiciliar após concessão parcial de HC, o advogado negou ter cometido crime e disse que somente tentou prestar ajuda a uma mulher que se apresentou como mãe de Senaseschi e pediu que ele entregasse a muleta ao filho, que nem seria seu cliente.
O preso e o advogado devem responder por formação de quadrilha e Fiore, por introduzir celular em presídio.
Em 2006, o advogado foi o principal interlocutor dos detentos durante uma rebelião que destruiu a penitenciária de Araraquara. Fiore também encaminhou denúncias de superlotação e maus tratos em presídios à Corte Interamericana de Direitos Humanos da ONU.
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Processo: 0910132-63.2012.8.26.0037