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Lewandowski responde a pressão para que devolva processo do mensalão

"O dia em que um ministro do Supremo não tiver isenção para julgar, a própria democracia estará em risco", afirma.

26/6/2012

Em troca de ofícios, o presidente do STF, Ayres Britto, cobrou do revisor do processo do mensalão (AP 470), ministro Ricardo Lewandowski, a liberação do processo até a noite de segunda-feira, 25.

De acordo com Britto, se Lewandowski não liberasse o processo ontem, não haveria tempo suficiente para que os prazos fossem seguidos antes do dia 1º de agosto. O julgamento então seria adiado para o dia 6/8.

Em ofício, Lewandowski afirma que sempre teve como princípio fundamental, "em 22 anos de magistratura, não retardar nem precipitar o julgamento de nenhum processo, sob pena de instaurar odioso procedimento de exceção." E ressalta que o plenário do Supremo em sessão administrativa aprovou, por unanimidade, o cronograma do mensalão, fixando seu início no dia 1º/8, "sob condição de o revisor liberar o processo até o final de junho de 2012".

Ele acrescenta que o STF tem condições de cumprir o prazo e manifestou incômodo também com o fato de a cobrança ter ido parar na imprensa. Veja abaixo a íntegra do ofício:

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