De acordo com Britto, se Lewandowski não liberasse o processo ontem, não haveria tempo suficiente para que os prazos fossem seguidos antes do dia 1º de agosto. O julgamento então seria adiado para o dia 6/8.
Em ofício, Lewandowski afirma que sempre teve como princípio fundamental, "em 22 anos de magistratura, não retardar nem precipitar o julgamento de nenhum processo, sob pena de instaurar odioso procedimento de exceção." E ressalta que o plenário do Supremo em sessão administrativa aprovou, por unanimidade, o cronograma do mensalão, fixando seu início no dia 1º/8, "sob condição de o revisor liberar o processo até o final de junho de 2012".
Ele acrescenta que o STF tem condições de cumprir o prazo e manifestou incômodo também com o fato de a cobrança ter ido parar na imprensa. Veja abaixo a íntegra do ofício: