STF
Estreia florida da novel ministra Rosa da Rosa
A primeira sessão do ano do plenário do STF começou mais florida. De fato, a nova integrante do Supremo, a novel ministra Rosa da Rosa, usa em seus trajes, como acessório, uma rosa.
A ministra nasceu e estudou em Porto Alegre/RS e ingressou na magistratura em 1976, como juíza do Trabalho substituta. Promovida a juíza titular de Vara do Trabalho e juíza do TRT da 4ª região/RS, tomou posse como ministra do TST em fevereiro de 2006.
Indicada pela presidente Dilma Rousseff, em novembro passado, para ocupar a 11ª cadeira do STF, assumindo a vaga deixada por Ellen Gracie, Rosa Maria Weber foi bastante criticada por decidir sempre a favor dos empregados na Justiça do Trabalho.
Homenagem
A nova ministra foi homenageada pela Corte, no início da sessão plenária de hoje, nas palavras do ministro decano, Celso de Mello. As boas-vindas ressaltaram o importante papel que será desenvolvido pela magistrada perante o STF e pontuou a vasta experiência que a nova ministra traz da JT.
Para Celso de Mello, é certa a importância de Rosa da Rosa na formulação da jurisprudência do STF, principalmente pelo fato de ter atuado "durante décadas" como magistrada de 1º grau e também como presidente do TRT e, ainda, como ministra do TST. O decano da Corte desejou "muitas felicidades" à ministra, já na primeira sessão da qual ela participa no plenário do STF.
Associando-se à manifestação do ministro Celso de Mello, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, também desejou boas-vindas. Da mesma forma, o advogado-geral da União, Luiz Adams, acrescentou sua certeza na contribuição da nova ministra na "enorme tarefa" que a Corte possui de "resolver questões tão centrais para o Brasil".
Rosa da Rosa agradeceu, sensibilizada, a todos os presentes e declarou ser uma "imensa honra, uma enorme alegria e, sobretudo, um instigante desafio integrar a Suprema Corte de Justiça do País, no exercício do ofício jurisdicional".
Citando poetas, a ministra ressaltou o novo começo e a nova caminhada que irá trilhar e afirmou que pede a Deus pelo contínuo servir à sociedade brasileira como magistrada, da mesma forma que procurou fazer ao longo desses 35 anos. "Primeiro no Rio Grande do Sul, e nos quase sete últimos anos, no Tribunal Superior do Trabalho, que é a minha casa de origem, de que eu tenho o maior orgulho", finalizou.