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Associação dos Advogados da CEF envia à revista Época carta repudiando reportagem

A propósito da reportagem "Companheiro de Toga" (clique aqui), publicada pela revista Época na edição 675, da última semana, a ADVOCEF – Associação Nacional dos Advogados da Caixa Econômica Federal enviou à redação da revista semanal carta em que contesta as informações contidas sobre Antonio Carlos Ferreira, um dos indicados para a vagas de ministros do STJ.

28/4/2011


Defesa

Associação dos Advogados da CEF envia à revista Época carta repudiando reportagem

A propósito da reportagem "Companheiro de Toga" (clique aqui), publicada pela revista Época na edição 675, da última semana, a ADVOCEF – Associação Nacional dos Advogados da Caixa Econômica Federal enviou à redação da revista semanal carta em que contesta as informações contidas sobre Antonio Carlos Ferreira, um dos indicados para as vagas de ministros do STJ.

Na carta, a Associação defende o advogado das acusações levantadas pela Época: "É sabido que o Doutor Antonio Carlos Ferreira jamais foi filiado ao Sindicato dos Bancários e tampouco ao Partido dos Trabalhadores - PT, e, ainda que o fosse, seria no exercício de um direito constitucionalmente previsto."

Clique aqui e leia a reportagem publicada pela revista Época.

Veja abaixo a íntegra da carta enviada à revista.

 

 

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Senhor Diretor,

A Associação Nacional dos Advogados da Caixa Econômica Federal - ADVOCEF, na mais legítima defesa do seu associado Antonio Carlos Ferreira, vem, através da presente, manifestar a sua indignação com referência à matéria “Companheiro de Toga”, publicada por essa conceituada Revista em 21 de abril de 2011. O texto da referida reportagem, eivado de suposições, ilações e adjetivações, não traz nenhum dado concreto que possa desabonar a reputação do Dr. Antônio Carlos para exercer o cargo que foi indicado. Vale destacar a estranheza em se deparar com matérias desse nível nas páginas da Época que sempre se pautou pelo equilíbrio, isenção e responsabilidade das informações levadas à publicação.

A prática do jornalismo panfletário, de apuração frágil e conteúdo duvidoso é mais comum de ser encontrado em outras revistas de circulação nacional que não se preocupam com a possibilidade de cometerem injustiças contra pessoas totalmente idôneas. Tenho certeza que promover ataques infundados e sem provas não é atitude comum em veículos de comunicação das Organizações Globo. Diante desses graves fatos, é importante prestar os seguintes esclarecimentos:

É sabido que o Doutor Antonio Carlos Ferreira jamais foi filiado ao Sindicato dos Bancários e tampouco ao Partido dos Trabalhadores - PT, e, ainda que o fosse, seria no exercício de um direito constitucionalmente previsto. O advogado Antonio Carlos é, sim, filiado a nossa Associação.

Antonio Carlos Ferreira é empregado concursado da Caixa há mais de 30 anos, advogado daquela Empresa Pública Federal há 27 anos e foi seu Diretor Jurídico por oito anos. Durante todo esse período na Caixa, dedicou-se diuturnamente à empresa, produzindo, na condição de profissional do Direito, relevantes e decisivas manifestações jurídicas em complexas demandas submetidas a seu crivo. Ao longo dos anos que esteve à frente da Diretoria Jurídica comandou um grupo de mais de 900 Advogados espalhados por todo o Brasil, além de cuidar pessoalmente das ações em tramitação nos Tribunais Superiores. Implantou na empresa uma política de conciliação que culminou em mais de 1 milhão de acordos, reduzindo assim a litig iosidade e desafogando a justiça.

Essa dedicação e militância jurídica são os atributos essenciais que o recomendam a ocupar uma das vagas do Superior Tribunal de Justiça - STJ destinadas a advogados. E não foi outra a vontade do legislador em levar, por meio das vagas destinadas ao Quinto Constitucional, advogados militantes a comporem o colegiado dos Tribunais Regionais e Superiores. Sua indiscutível reputação ilibada e o seu notório saber jurídico foram confirmados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que o incluiu na lista sêxtupla daquela respeitável entidade, e pelos Ministros do STJ, que deram ao Dr. Antonio Carlos a maior votação da história daquela Egrégia Corte para um candidato a Ministro, já que dos 29 Ministros presentes à Sessão, 28 sufragaram seu nome.

Quanto aos demais assuntos também infundados e lançados na matéria, ressalto que, como amplamente divulgado na mídia, todos foram objeto de investigações, seja pelo Ministério Público, Polícia Federal, auditoria interna da própria Caixa ou mesmo em Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI). É fundamental ressaltar que em momento algum se cogitou do nome do Dr. Antonio Carlos Ferreira nas investigações como envolvido em possíveis condutas ilícitas. Temos convicção que a sua sensibilidade e espírito profissional vão estimular a reflexão sobre nossas ponderações e evitar novas injustiças.

Atenciosamente,

CARLOS CASTRO

Presidente da ADVOCEF

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