Durante a leitura do voto referente ao caso narrado nesta migalha, Pereira Calças fez uma constatação alarmante: recebe, em média, de 7 a 10 representações por dia na corregedoria; destas, aproximadamente 5 se referem a conflitos de urbanidade entre juízes e advogados. "Há um problema muito sério relacionado a esta questão hoje, que é muito diferente do tempo em que Suas Excelências foram juízes de 1º grau."
Intolerância
A exemplo da gravidade da situação, o corregedor contou que recebeu na terça-feira duas juízas que vem sendo ameaçadas por um advogado, o qual externa a – no mínimo – retrógrada opinião de que, "simplesmente por serem mulheres, não deveriam ser juízas". De acordo com Pereira Calças, houve representação para a OAB, que está defendendo as magistradas. O corregedor, em uma espécie de súplica, reforçou: "Estamos com problemas sérios com relação a isso."