Escola da magistratura do Paraná
O vigésimo aniversário do Núcleo de Londrina (Final)
René Ariel Dotti*
A indagação se harmoniza com a natureza e a extensão de inúmeros desafios, menores ou maiores, que a vida nos propõe diuturnamente. O que está havendo ? O que fazer ? Como fazer ? São respostas para perguntas que podem ser perfeitamente adaptadas ao tema da crônica de hoje : Os novos papéis da Magistratura.
Como instância de pensamento e ação – independentemente das possibilidades e limites administrativos do Poder Judiciário – a Magistratura pode desenvolver meios e métodos de seleção, formação e aprimoramento de seus quadros funcionais. No Estado Democrático de Direito os juízes são convocados para dar uma contribuição pessoal e diferenciada para além da missão institucional de aplicar o Direito nos casos concretos. São eles os responsáveis pelos órgãos diretivos das associações de classe, bem como das entidades de aperfeiçoamento intelectual, como as Escolas de preparação e aprimoramento. Além disso, muitos deles exercem funções no magistério universitário e participam de eventos culturais relacionados às suas atribuições essenciais.
Eu fazia essa reflexão ao ver e ouvir a cerimônia de graduação de 68 formandos do Núcleo de Londrina da Escola da Magistratura do Paraná e do ingresso dos 80 novos alunos da turma do corrente ano. O evento, coordenado pelo diretor do Núcleo, Mauro Henrique Veltrini Ticianelli, teve as presenças do desembargador Miguel Kfouri Neto, presidente da Associação dos Magistrados do Paraná, dos juízes Roberto Portugal Bacellar, diretor Geral da Escola de Magistratura do Paraná e Álvaro Rodrigues Júnior, diretor do Fórum, além de outras autoridades e um público integrado às emoções da noite. Três formandos receberam homenagem especial: Flávia F. Gouvêa de Lima - 1º lugar, Guilherme Aranda Castro dos Santos e Weydson da Silva - 2º e 3º lugares.
A oportunidade valeu para conhecer e agradecer a cortesia de trato dos magistrados Rodrigo e Fabiana Bressan, Rafael Pedroso, Marco Antonio Massanero e sua esposa, advogada, Teresa. E para reencontrar um valoroso amigo: o intimorato jornalista dos anos 60 e o professor universitário de hoje, Mauro Onivaldo Ticianelli.
"Os novos desafios da magistratura brasileira" e "Questões atuais de Direito e Processo Penal", foram os assuntos da palestra e da aula que tive a oportunidade e o prazer de oferecer nos eventos.
Esses atalhos me reconduziram à Londrina que revela, na cultura generosa de um Paraná de todas as gentes, a face reluzente de constante progresso humano e material.
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*Advogado do Escritório Professor René Dotti
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