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Os escritórios de advocacia na nova conjuntura econômica

O ano de 2007 trouxe muito otimismo em decorrência do crescimento da economia brasileira e, a análise das tendências econômicas indica que, no ano que se inicia, o Brasil manterá o crescimento do PIB acima de 5%. De fato, alguns fatores propiciam o combustível necessário à manutenção do crescimento do PIB nacional e, entre eles, pode ser citada a redução da taxa de juros, a conseqüente expansão do crédito, a redução da informalidade, a forte pujança da economia mundial e o aumento dos investimentos estrangeiros no País, fomentado pela estabilização da economia nacional.

28/2/2008


Os escritórios de advocacia na nova conjuntura econômica

Urbano Vitalino Neto*

O ano de 2007 trouxe muito otimismo em decorrência do crescimento da economia brasileira e, a análise das tendências econômicas indica que, no ano que se inicia, o Brasil manterá o crescimento do PIB acima de 5%. De fato, alguns fatores propiciam o combustível necessário à manutenção do crescimento do PIB nacional e, entre eles, pode ser citada a redução da taxa de juros, a conseqüente expansão do crédito, a redução da informalidade, a forte pujança da economia mundial e o aumento dos investimentos estrangeiros no País, fomentado pela estabilização da economia nacional.

No âmbito estadual, as perspectivas são ainda mais animadoras, sendo previsto para Pernambuco um crescimento do PIB da ordem de 10%, já no ano de 2008.

Diversos fatores contribuem para esse cenário alvissareiro, como, por exemplo, o entrosamento político na Administração Pública, nas esferas federal e estadual, a execução de projetos de relevo no Porto de Suape e os investimentos programados para a infra-estrutura no Estado, que mantêm em alta o entusiasmo no nosso meio empresarial.

Por outro lado, esse novo cenário econômico resultou no crescimento do setor de serviços jurídicos no Brasil que, em 2007, viveu o maior apogeu da sua história, superando, inclusive, a boa fase dos anos 90, com seu desenvolvimento efêmero, fruto das privatizações da época.

Parafraseando Chico Buarque, os escritórios de advocacia decidiram que não poderiam apenas ficar na janela a ver a banda passar e resolveram se preparar para responder, com competência, ao aumento vertiginoso da demanda, o que os levou a investir, prioritariamente, no capital humano. Assim, os escritórios incorporaram especialistas em diversas áreas do Direito Empresarial, promovendo grande crescimento e capacitação na área consultiva das bancas de advocacia, área indispensável para proporcionar aos clientes a maior segurança jurídica possível nos seus novos empreendimentos.

Se, por um lado, os ventos favoráveis ao desenvolvimento trazem expansão dos investimentos, por outro, o aumento dos negócios e das relações jurídicas tendem a resultar, também, no crescimento dos conflitos de interesses e disputas judiciais. Por essa razão, os escritórios não podem se descuidar do contencioso, área de extrema relevância, investindo pesadamente na capacitação técnica dos profissionais e em tecnologia da informação, proporcionando maior eficiência, visando minimizar os impactos negativos da morosidade do Poder Judiciário e um maior controle do grande quantitativo de processos sob sua responsabilidade.

Enfim, tomando por inspiração o título do filme de Ridley Scott, protagonizado por Russell Crowe, podemos dizer que o setor teve "Um Bom Ano" e, para esse ano de 2008, em particular, a expectativa é que o governo cumpra sua promessa de elevação dos investimentos em saúde, educação e infra-estrutura, priorizando a redução de custos da máquina pública e não a majoração de tributos, e, enfim, contribua para a consolidação de um cenário econômico favorável e mais justo, para que o setor privado possa continuar crescendo, gerando empregos com responsabilidade ambiental e social e criando as condições necessárias ao desenvolvimento sustentável do nosso País.

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*Advogado e sócio do escritório Siqueira Castro Advogados










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