Confundida com EXECUÇÃO, LETALIDADE diz respeito à morte de marginais em confronto com a polícia.
LETALIDADE demonstra maior poder de enfrentamento ao bandido, ao passo que EXECUÇÃO é o assassinato do meliante quando já está dominado – o que configura prática ilegal, já que ele tem de ser preso e julgado para depois ser condenado.
Quando desavisados clamam pela diminuição da LETALIDADE, em outras palavras significa dizer que o enfrentamento ao crime deva ficar baixo. Ou seja, que a polícia deva combater cada vez menos o delito. Isso mesmo. Cada vez menos! Já não bastasse o nível alarmante de falta de segurança que vivemos!
É importante salientar que quando há confronto, pode ocorrer sim o evento morte, o que é considerado LETALIDADE. Porém, dados indicam que a maior parte dos enfrentamentos resulta em prisão.
Requerer a diminuição do enfrentamento (e, consequentemente, da LETALIDADE) diminui também a sensação de segurança (e a segurança efetiva) da população a partir do momento em que o marginal se sente mais solto e menos pressionado pelo policiamento preventivo e ostensivo. Com isso, o meliante sente-se mais motivado a agir. Por isso vemos, inclusive, muitos que nunca estiveram no crime entrarem para este caminho sem volta.
É de suma importância que a polícia esteja na rua, em seu pleno funcionamento. Não pode ficar nos quartéis ou batalhões enquanto os bandidos ficam soltos. Certamente, isto aumentará a LETALIDADE por conta do enfrentamento; porém, reduzirá - e muito - a prática de crimes contra o patrimônio e contra a sociedade, resultando em trabalhadores (pais e mães de família, além de crianças) mortos todos os dias em números que, em nosso Brasil, infelizmente ultrapassam os de uma guerra.