No dia 8/3/23, a Comunidade Vem ser ágil recebeu Ianna Cabanelas, advogada, mestre em Direito Processual, Head de inovação e Founder da Iris para uma super live cujo título era Legal Desing e Visual Law: Técnicas que podem aumentar exponencialmente os resultados do seu escritório.
Após finalizar a brilhante palestra, um dos participantes, nosso querido Mauro Martins, nos "cutucou" com a seguinte pergunta: Qual a relação entre agilidade, Legal Design e Visual Law?
Vocês sabem? Sem querer esgotar o tema, o que pensamos da relação, objeto da pergunta acima, transcrevemos em linhas abaixo:
A agilidade tem tudo a ver com o título desse artigo e fruto da palestra de Ianna Cabanelas. Há, ainda, um outro artigo com título: Uma jornada que encante, surpreenda e fidelize: Eis o Legal Desing, escrito por mim e por Mariana Neves resultado, também, desse encontro com Ianna (e que aproveitamos, para convidá-los, também, para leitura).
Já ouviram falar no manifesto ágil? Conhece o que diz essa declaração de valores? O manifesto ágil nos ensina muito e se encaixa perfeitamente com o Legal design e o Visual Law.
Vamos aos valores descritos no manifesto ágil?!
O primeiro valor do manifesto ágil fala sobre relações mais humanizadas com o cliente no centro (frise-se: cliente interno e/ou externo). Ele diz: Pessoas são mais importantes do que processos e ferramentas. Pessoas, aqui, em sentido amplo, como frisado acima.
Fala-se em "pessoas serem mais importantes do que os processos e ferramentas" e ser mais importantes, não quer dizer excluir ou abolir os processos e ferramentas.
As ferramentas utilizadas, dentre outras coisas, nos auxiliam, nos ajudam, nos faz ganhar tempo, e sem as pessoas, colocadas no centro com sua importância a olhos vistos faz com que as ferramentas e os processos, por melhor que sejam, não tenham o mesmo resultado sem elas.
No centro quer dizer pessoas serem vistas em grau de importância.
Com elas no centro, deve-se evitar o “juridiquês” e de forma simples, humanizada e empática, não apenas nos preocuparmos em embelezamento das petições e/ou decisões, mas, também, com as entregas de resultados.
O segundo valor fala que processo em funcionamento é mais importante do que documentação abrangente. E isso nos faz pensar na importância de darmos rapidez ao tramite processual, evitando burocracias desnecessárias e com elas, perda de tempo.
Diz, ainda, ao nosso entender, que colocar esse valor em ação, ajudará na diminuição da tão sobrecarregada, quantidade de processos que existem nos tribunais e para isso, usar os recursos visuais da melhor forma, com uma linguagem simples, para que sejam recebidas e compreendidas as informações é, sempre, o melhor caminho.
O terceiro valor alerta para colaboração com o cliente ser mais importante do que negociação de contratos. Alguém dúvida disso? Cliente satisfeito, volta! Não adianta ter um melhor contrato, se ele não está satisfeito, não se sente ouvido, e nem colabora como gostaria.
Ter o cliente colaborativo é de suma importância, dentre vários fatores, e no caso em questão, para que sejam construídas petições com as informações mais relevantes e com maior assertividade.
E por fim, e não menos importante, o quarto valor fala em abraçar a mudança, mais, do que seguir um plano. Viver no mundo BANI já nos ensina muito sobre isso. E no direito, permitir-se usar novas e mais avançadas técnicas, mudando as rotas e aceitando o novo, entendendo como e onde podemos melhorar a forma de comunicar e seguir sempre em busca da melhores resultados faz toda a diferença.
De forma estratégica, apresenta-se, por meio do Legal Desing e do Visual Law, a demanda solicitada pelo cliente, do cliente e para o cliente, em uma perspectiva de design que ultrapassa as cores e formas.
Elas (a agilidade, o Visual Law e o Legal Design) acolhem de forma individual e funcional evidenciando, o que se busca, para que a prestação do serviço juridico seja satisfatória projetando o conforto cognitivo que se espera.