O processo de comunicação se deu de forma gradual, ganhando modelos cada vez mais sofisticados na decodificação de ideias.
Começamos com histórias gravadas no interior das cavernas, na forma de pinturas rupestres. Posteriormente, passamos a expressar nossas ideias com símbolos que se tornaram, no auge da evolução, na linguagem que utilizamos atualmente.
Enquanto sociedade, a comunicação, sobretudo escrita, possibilitou infinitas façanhas para o homem, porquanto assegurava a passagem de conhecimento de uma geração para a outra.
Contudo, embora revolucionário, a linguagem nem sempre foi acessível a todos, sobretudo na esfera jurídica.
A rigor, se tornou tradição as palavras rebuscadas, expressões em latim e o prolixismo nos documentos e peças legais, sem contar com o comportamento jurídico por parte dos operadores do direito.
Como consequência, o direito e a justiça passaram a ser vistos como inalcançáveis ou reservados a um grupo seleto de pessoas, altamente instruídas.
Eis que surge então, como contraproposta ao formalismo jurídico o visual law. Como sugere o nome, a ideia é facilitar a comunicação entre advogados, funcionários da justiça e clientes/cidadãos, dispondo de recursos como infográficos, fluxogramas, ícones, vídeos, animações e tipografias, sem perder a seriedade do documento.
Com a prática, temos que o visual law traz benefícios nos seguintes sentidos:
- Facilitar a transmissão de informações em peças legais e extralegais.
- Otimizar a leitura de documentos.
- Proporcionar melhor compreensão e retenção de informações complexas.
Além disso, com a aderência desta nova ferramenta ao sistema judiciário brasileiro, o acesso à justiça é cada vez mais amplo, possibilitando ao cidadão comum se apropriar de seus direitos, de forma transparente e simples.
Em resumo, o visual law é uma ferramenta que vem ganhando espaço no mundo do direito, pensando sempre na melhor comunicação possível.