A experiência profissional aliada a modernização dos processos é o que permite criar uma gestão jurídica eficiente. Sobretudo, no trabalho de consultoria envolvendo as relações entre tomadores de serviços e empresas de terceirização de mão de obra.
Como exemplo temos o caso de uma determinada empresa de terceirização de mão de obra que, em meados de 2019, por má gestão, descumpriu, por anos, diversas obrigações tributárias, previdenciárias e trabalhistas, dentre outras obrigações acessórias inerentes à sua atividade.
Sabe-se que, para toda empresa de terceirização, existe pelo menos uma tomadora do seu serviço. Nesse caso, a contratante era uma grande indústria de alimentos, com operações em vários estados. No decorrer do contrato com o prestador, este deixou de cumprir com as suas obrigações trabalhistas e previdenciárias (ausência de pagamento). Consequentemente, como medida preventiva, a contratante passou a reter os pagamentos da empresa de terceirização de mão de obra, o que desencadeou um problema ainda maior: centenas de reclamações trabalhistas. O resultado foi o fechamento da empresa terceirizada e um desgaste imenso por parte da tomadora de serviço para sanar e/ou diminuir os impactos desse problema.
Ao acompanhar o fechamento de uma empresa, que durante anos foi próspera e uma referência no mercado, e o esforço de outra, tentando administrar os problemas oriundos de uma má gestão, percebemos a importância da gestão jurídica de terceiros associados à IT.
O caso acima é uma realidade que atinge milhares de empresas no Brasil. Na maioria dos casos, o pensamento primordial do gestor que termina por celebrar contratos de terceirização é cortar gastos. O contratante, em geral, opta pela empresa que apresenta o preço mais competitivo, embora possa não possuir qualquer tipo de gestão. Sendo assim, o resultado final poderá ser um prejuízo financeiro que poderia ser evitado.
Os problemas ocasionados pela falta de gestão vão além da esfera financeira. Estes podem atingir a imagem, algo de valor imensurável, e seus efeitos podem perdurar por um longo período. A má conduta dos prestadores de serviços normalmente é associada ao tomador, apontando como aquele que não teve o cuidado necessário no momento da seleção.
A palavra-chave para uma boa gestão é a medição. Não é possível agir de acordo com as normas legais, diretrizes estabelecidas para o negócio e para as atividades da própria empresa, com a finalidade de se evitar, detectar e tratar desvios ou não conformidades, sem antes seguir um método, uma rotina e um processo. Para atender a necessidade de monitoramento de toda e qualquer atuação do prestador, é preciso adotar soluções tecnológicas.
Uma das soluções é um software tax IT moderno e eficaz, capaz de gerir o negócio no tocante ao controle dos trabalhadores terceirizados por mês, por empresa e por contrato. A redução dos riscos de demandas trabalhistas e de autuações previdenciárias e tributárias, o resgate imediato de imagens de documentos de fornecedores e de trabalhadores, o alinhamento com as diretrizes estabelecidas pela SOX, E-Social e PL 4330/2004, a redução de custos no processo de recebimento, guarda e resgate de documentos físicos envolvidos na gestão de terceiro, tornou-se algo essencial às companhias e até mesmo a administração pública direta e indireta, permitindo que aumentem a capacidade de tomar decisões mais acertadas no tocante a contratação desses serviços terceirizados.
A disponibilização e criação deste modelo de gestão de terceiros, permite que o cliente utilize ferramentas de qualidade sem a necessidade de investimentos significativos, sejam financeiros, de pessoas ou de tempo, para implementá-lo, trazendo soluções que minimizem investimentos em tecnologia. A medida assegura a melhor relação custo-benefício tanto como uma forma de gestão, como também no aspecto de posicionamento estratégico e métricas.