Existe uma cultura no Brasil de que falar sobre gestão de marca para os escritórios de advocacia, embora eles operem como empresas - com departamentos administrativo, financeiro, humanos, comunicação, marketing, qualidade, informática (TI), etc.-, frequentemente, é uma surpresa. Na verdade, normalmente essa reação se deve ao Código de Ética e Disciplina da profissão, que acaba sendo um escudo para uma gestão ineficiente da marca em um mercado competitivo, que é o jurídico, em que, não obstante à necessidade do notório saber jurídico, é preciso criar uma boa imagem perante o público-alvo.
E é exatamente na concorrência do setor que cresce a importância dos escritórios de advocacia trabalharem sua gestão e auxiliarem a construir uma percepção sobre a sua marca, áreas de atuação, expertises dos profissionais, por meio das experiências dos clientes com a banca. Saliento aqui que o investimento em branding gera reputação e reconhecimento para a melhoria dos resultados do escritório.
Construir, estrategicamente, uma identidade única para todos os stakeholders e pontos de contado da marca, construindo a ligação com os interesses e necessidades do público-alvo do escritório, em nada afronta o código de ética profissional. Ao contrário, solidifica as características do escritório, servindo como base para um crescimento orgânico e sustentável, com o apoio das diversas ferramentas, como design, marketing jurídico e assessoria de imprensa, que dão suporte à estratégia da marca.
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