Com as transformações que o mercado vem enfrentando há mais de uma década, a competitividade cresce e as margens diminuem a cada dia.
Essa mudança é mais latente, nas empresas que atuam no segmento de serviços, principalmente os profissionais liberais e profissionais independentes.
Já há algum tempo e com mais constância nos dias atuais, profissionais que atuam em médias e grandes empresas, desligam-se para montar seu próprio negócio. Observamos êxodo principalmente no segmento jurídico, agências de publicidade e comunicação e arquitetura.
As empresas que se formaram a partir desse êxodo, na grande maioria, iniciam suas atividades, com uma estrutura pequena, enxuta e com os Sócios atuando na operação (atividade principal da empresa), mas também na gestão e gerenciamento da empresa, ou seja, nas áreas administrativa, financeira e pessoal.
Obviamente, como qualquer negócio, alguns não decolam e ficam pelo caminho, outros permanecem pequenos e existem aqueles que crescem. Assim, a competição agora, passa ser não só com os grandes, mas principalmente com todas essas pequenas e médias empresas que foram criadas nos últimos anos. Uma competição altamente predatória, pois a qualificação técnica e capacidade são critérios indiscutíveis para escolha de qualquer empresa e, muitas vezes, faz com que algumas, pratiquem preços cada vez menores para poderem sobreviver.
Com isso formam-se três grandes grupos, o primeiro, que geralmente são empresas que permanecem pequenas e tem como principal meta e objetivo a sobrevivência, o segundo, formada por empresas que cresceram sem uma estrutura adequada e precisa se adequar para continuar crescendo e o terceiro, que são empresas que se estruturaram para crescer e agora precisam cuidar para que não haja uma dissolução e ou êxodo dos talentos de sua equipe.
A contratação de uma consultoria torna-se uma ótima saída ou solução no curto prazo e de melhor custo benefício para todos os grupos.
A consultoria possui: conhecimento, informações atualizadas, visão sistêmica, facilidade de encontrar soluções e interage com as pessoas (equipe). Além disso, a visão de um consultor, por ser externa e imparcial, trará pontos que o dia-a-dia esconde.
Para identificar a necessidade de cada empresa ou negócio, a consultoria inicia seus serviços realizando um diagnóstico organizacional. Esse diagnóstico nada mais é que avaliar os processos e procedimentos existentes, qualificação da equipe e entendimento das necessidades específicas de gestão na visão dos sócios da empresa.
O diagnóstico visa identificar pontos críticos e oportunidades de melhoria.
Alguns pontos críticos e oportunidades de melhoria que são encontrados com frequência nas empresas:
- sócios são responsáveis pela administração e gerenciamento do negócio;
- contam com alguém de confiança que muitas vezes não estão preparadas
tecnicamente para assumir determinadas funções;
- possuem familiares administrando e gerenciando áreas estratégicas do negócio;
- não tem um organograma e hierarquia definida;
- os colaboradores não têm funções e responsabilidades claras e definidas;
- não tem um fluxo de trabalho claro para todos os integrantes da empresa (processos operacionais);
- os sócios interferem em áreas e assuntos nos quais não tem conhecimento;
- os sócios não conseguem delegar as responsabilidades;
- não possuem um plano de carreira e avaliação de desempenho.
As pequenas e médias empresas, principalmente as atuantes no segmento de serviços (profissionais liberais e independentes), estão cada vez mais percebendo a necessidade de “profissionalizar” o negócio e focar todos os esforços dos sócios, no core business da empresa, ou seja, fazer muito bem o que sabem fazer.
Profissionalizar a empresa é conhecer e ter o controle de todas as áreas e processos dentro da organização. Através desse controle é possível analisar o crescimento do negócio e estabelecer um plano para o futuro.
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* Roberto Aratangy Morsa é sócio da TOP PRIME.