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Dia internacional da mulher

Comemora-se o dia internacional da mulher, aos oito dias do mês de março. O verão meridional está prestes a ceder seu espaço para o outono, que logo se instalará com sua doce e cândida estação. Tão doce quanto a mulher amada, que enriquece o homem com seu aconchego fidalgo e suave.

8/3/2010


Dia internacional da mulher

Leon Frejda Szklarowsky*

Comemora-se o dia internacional da mulher, aos oito dias do mês de março.

O verão meridional está prestes a ceder seu espaço para o outono, que logo se instalará com sua doce e cândida estação. Tão doce quanto a mulher amada, que enriquece o homem com seu aconchego fidalgo e suave.

A mulher, nas últimas décadas, vem conquistando seu lugar, que jamais lhe deveria ter sido negado. Ela, faceira e alegre, posiciona-se como a vanguardeira, na luta por melhores tempos.

Será que governando o mundo melhor seria a ventura humana, na Terra?

Será que seu canto e sua voz maviosa despertariam o homem para a grandeza e santidade da vida?

Será que a lembrança de que nela cresce o ser que despontará para a vida tornará este mundo mais belo e santo?

Será que a graça e a alma gentil, que a envolvem, não despertará no homem um sentimento de ternura largando para sempre a arma letal que aponta para o outro ser?

Será que a mulher merece um dia especial para ser recordada, como a mais bela e terna das criaturas, ou todos os dias, todos os momentos, toda a eternidade devem-lhe ser dedicados, porque é a sempiterna participante com o homem dos momentos bons e maus, doces e amargos, nesta Terra, que para ser terna só depende de nós mesmos?

Sabe-se que nem tudo é tão doce e suave quanto se desejaria. Escravas do desejo, violentadas a todo momento, mutiladas em alguns rincões deste nosso mundo, servas impiedosamente castigadas, prisioneiras do radicalismo e do fundamentalismo insano e discriminadas em tantos cantões deste nosso universo ainda habitado por pessoas monstruosas, despidas de qualquer sentimento de humanismo, sem dúvida há de chegar o momento de sua redenção plena, quando todos os seres compreenderem a irracionalidade de tudo isso.

É utopia? Não, se admitirmos que o ser humano está em contínua evolução e espiritualização. Basta que se atente para as coisas belas conquistadas através dos tempos e das civilizações.

Afinal, a mulher é a sua colaboradora e não sua serva.

A mulher é a
colaboradora graciosa do homem,
fonte primeira de sua inspiração,
traço de união entre os seres humanos,
a suprema deusa,
a suprema princesa,
a acalentar o homem altaneiro,
com sua ternura,
com seu amor,
com sua doçura,
com seu calor!

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*Conselheiro e presidente da comissão de mediação e arbitragem da OAB/DF, membro da Comissão de Defesa da República e da Democracia da OAB Nacional, escritor e jornalista




 

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