Dia Internacional da Mulher Negra Latina e Caribenha

Data: 25/7
Horário: 9h
Curso híbrido e gratuito

AASP promove, dia 25/7, às 9h, o curso híbrido e gratuito "Dia Internacional da Mulher Negra Latina e Caribenha".

Objetivo

As questões que envolvem o feminismo negro ganharam maiores proporções em 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana, com a realização do 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, com a criação da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas e a definição do dia 25 de julho como Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha.

No Brasil, a Lei nº 12.987/2014, assinada pela Presidente Dilma Rousseff, reconheceu esse dia como Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Essa data inaugura um processo de lutas, batalhas e reconhecimento da mulher negra no protagonismo junto à sociedade brasileira.

E a AASP - que este ano completa 80 anos -, sabendo da importância dessa data junto às mulheres negras, inaugura esse dia com debates e painéis para toda a comunidade jurídica.

PROGRAMAÇÃO

9h - Mesa 1 - Saúde: O descaso com o cuidado da saúde da mulher negra

Cristiane Santos de Mesquita

Formada em Medicina pela Faculdade Bahiana de Medicina. Residência em Clínica Médica nas Obras Sociais Irmã Dulce (Salvador-BA). Residência em Oncologia Clínica no IAVC (SP). Trabalha em tempo integral no SUS em dois hospitais: Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), da Faculdade de Medicina da USP, e Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo (HCLPM), em Mogi das Cruzes.

Nathália Tuany Duarte

Doutora em Patologia Oral e Maxilofacial e Pacientes com Necessidades Especiais na Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP). Mestre em ciências na área de Oncologia pelo A.C. Camargo Cancer Center, formada em odontologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Professora universitária na Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), dentista especialista em pacientes com necessidades especiais no SUS/Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Vera Cruz. Aprimoramento profissional em Câncer Bucal no A.C. Camargo Cancer Center com bolsa FUNDAP (2011 - 2013), aprimoramento profissional na Associação de Assistência à criança Deficiente AACD (2011-2012).

Moderadora: Gabriela Cezar e Melo

Graduada em Direito pela FMU. Pós graduação em Direito Penal e Processo Penal pela EPD. Cursando pós graduação em Direito Médico pela EPD. Secretaria Adjunta da Subseção de Diadema. Presidente da Comissão de Direito Médico da Subseção de Diadema. Membro da Secretaria da Saúde no Conselho da Saúde da População Negra do Município de Diadema.

10h - Mesa 2 - Área jurídica: Reflexões sobre a luta da igualdade de gênero e a importância e impacto da indicação de juristas negras junto aos órgãos diretivos do Poder Judiciário

Daldice Maria Santana de Almeida

Desembargadora Federal do TRF3. Coordenadora dos Juizados Especiais Federais da 3a Região. Coordenadora da Subsecretaria Unificada A Turmas da 3a Seção. Conselheira do Conselho Nacional de Justiça (2015-2017 e 2017-2019).

Debora Ribeiro

Advogada. Especialista em Direito Penal Econômico e Direitos da Mulher. Membra da Coalizão Nacional de Mulheres. Representante Estadual da Anan-SP.

Moderadora: Patrícia Souza Anastácio

Advogada. Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela USP. Especialista em Direito Processual Civil pela ESA. MBA em Advocacia Corporativa e Governança EAD. Conselheira Suplente da AASP. Advogada membra da Black Sister in Law e da Associação Nacional da Advocacia Negra (Anan).

11h - Encerramento

Eunice Aparecida de Jesus Prudente

Secretária Municipal de Justiça de São Paulo (SMJ/Prefeitura de São Paulo). Mestre e doutora pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Professora sênior do Departamento de Direito do Estado da Faculdade de Direito da USP, onde ministra disciplinas nos cursos nos programas de mestrado e doutorado nas áreas Direito do Estado e Direitos Humanos. Possui vários artigos publicados, sendo autora da primeira tese que propõe a criminalização da discriminação racial, aprovada em 1980 publicada no livro "Preconceito Racial e Igualdade Jurídica: a cidadania negra em questão" pela Editora Julex, em 1989.

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