Baú migalheiro
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Atualizado em 17 de fevereiro de 2016 13:59
Há 141 anos, no dia 18 de fevereiro de 1875, faleceu o poeta Luís Nicolau Fagundes Varela, nascido em 17 de agosto de 1841, na Freguezia da Piedade, depois Vila do Rio Claro, província do RJ. Foi patrono da cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras. Foi sepultado no cemitério de Maruí. De sua obra, embevecida de romantismo, impossível não citar os chorosos e tristes versos do "Cântico do Calvário", compostos ao filho morto, que lhe era a inspiração, a pátria, o porvir de seu pai. Outros versos que também merecem menção são os inspirados na "Flor do Maracujá". Que beleza! O estudante das Arcadas, hoje, ao transpor os umbrais da Academia de Direito, há de parar um segundo antes de entrar e ver que o nome que encima uma das portas é justamente o do malogrado poeta. E, silenciosamente, irá entrar nos chãos de pedra do Páteo da Faculdade repetindo seus versos: "Eras na vida a pomba predileta que sobre um mar de angústias conduzia o ramo da esperança...."