TSE encerra testes do sistema eletrônico premiando melhores contribuições
Em evento realizado na sexta-feira, 20/11, em Brasília, o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, entregou ao investigador Sérgio Freitas da Silva o prêmio de R$ 5 mil pela melhor contribuição nos testes do sistema eletrônico de votação. Sérgio tentou violar o sigilo do voto por meio da captação de ondas eletromagnéticas emitidas pelas teclas da urna durante a digitação.
Da Redação
domingo, 22 de novembro de 2009
Atualizado em 20 de novembro de 2009 13:42
Prêmio
TSE encerra testes do sistema eletrônico premiando melhores contribuições
Em evento realizado na sexta-feira, 20/11, em Brasília, o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, entregou ao investigador Sérgio Freitas da Silva o prêmio de R$ 5 mil pela melhor contribuição nos testes do sistema eletrônico de votação. Sérgio tentou violar o sigilo do voto por meio da captação de ondas eletromagnéticas emitidas pelas teclas da urna durante a digitação.
Em segundo lugar, foi premiado com R$ 3 mil o grupo de técnicos da CGU, que analisou procedimentos relativos à preparação do pleito - e apresentou diversas sugestões ao TSE. Em terceiro lugar - com prêmio de R$ 2 mil -, ficou a equipe da empresa Cáritas Informática, que testou tanto procedimentos de preparação do pleito quanto a urna e os softwares de votação.
Para o ministro Ricardo Lewandowski, vice-presidente do TSE e que coordenou a organização dos testes, realizados entre os dias 10 e 13 de novembro, mesmo que nenhuma das equipes de investigadores tenha tido sucesso em burlar os sistemas eletrônicos, foram apresentadas várias sugestões de melhorias no sistema, que a área técnica do Tribunal vai avaliar para possível implementação.
Os resultados foram "extremamente valiosos" para a Justiça Eleitoral, e podem levar o Tribunal a reforçar, ainda mais, alguns pontos do sistema, frisou o ministro. "Mas o sistema mostrou ser seguro, porque foi testado por pessoas do mais alto gabarito técnico de todo o Brasil", concluiu Lewandowski.
O ministro Ayres Britto concordou com Lewandowski. Para ele, a confiabilidade do sistema, que resistiu a todos os "ataques", se revela um fiador da própria legitimidade do processo eleitoral. "A urna eletrônica é fiel ao voto do eleitor", disse o ministro.
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