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Protesto de títulos cai 6,5% em junho em São Paulo

Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de São Paulo revelou que em junho de 2009 foram protestados 80.566 títulos. A queda foi de 6,5% em relação aos 86.175 de maio, 74.926 de abril, 92.962 de março, 66.607 de fevereiro, 92.897 de janeiro. Já a alta em relação aos 66.121 títulos protestados em junho de 2008 foi de 21,85%.

Da Redação

domingo, 19 de julho de 2009

Atualizado em 17 de julho de 2009 16:36


Pesquisa

Protesto de títulos cai 6,5% em junho em São Paulo

Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de São Paulo revelou que em junho de 2009 foram protestados 80.566 títulos. A queda foi de 6,5% em relação aos 86.175 de maio, 74.926 de abril, 92.962 de março, 66.607 de fevereiro, 92.897 de janeiro. Já a alta em relação aos 66.121 títulos protestados em junho de 2008 foi de 21,85%.

O total bruto de títulos apresentados ao Serviço Central de Protesto de Títulos voltou a subir bem: 205.143 títulos, contra 210.214 em maio, 206.034 em abril, 206.342 em março, 171.313 em fevereiro, 226.431 em janeiro. Após serem apresentados no SCPT - Serviço Central de Protesto de Títulos (rua XV de novembro, 175 - Centro), os títulos podem ser liquidados (pagos) pelo devedor intimado: caso contrário, são enviados a protesto. Do total, foram devolvidos como irregulares, pois por alguma razão não puderam ser sequer intimados 22.107: restaram apenas em condições de ir para protesto 183.036. Mas, como vimos, apenas 80.566 foram efetivamente protestados, porque a imensa maioria foi paga logo após a intimação.

Cancelados - é importante lembrar que, mesmo após o protesto, o devedor ainda pode cancelar seu nome da lista de cidadãos oficialmente declarados inadimplentes: basta pagar a dívida e despesas no cartório. Uma vez cancelado o protesto, a pessoa imediatamente "limpa" o nome e não pode mais ser incluída em listagens como inadimplente. Em junho, os cancelamentos de protestos atingiram 26.460 títulos contra 25.165 em maio, 22.620 em abril, 25.479 em março, 21.611 em fevereiro, 24.047 em janeiro.

Cheques - Dos títulos protestados, somente 19,3% foram cheques - 15.592 contra 17.308 em maio,13.161 em abril, 15.012 em março, 11.412 em fevereiro, 11.082 em janeiro.

Duplicatas - As duplicatas caíram também: 49.094 contra 52.226 em maio, 45.776 em abril, 59.124 em março, 44.245 em fevereiro, 68.750 em janeiro, 50.864 em dezembro, 47.423 em novembro, 39.908 em outubro, 36.918 em setembro, 38.988 em agosto, 43.206 em julho. Números que envolvem principalmente duplicatas mercantis por indicação, mas também duplicatas mercantis, de serviço e de serviço por indicação, triplicatas mercantis e de serviço.

Promissórias - As notas promissórias caíram um pouco: 9.498 contra 9.944 em maio, 10.208 em abril, 10.966 em março, 6.707 em fevereiro, 7.783 em janeiro, 7.722 em dezembro, 9029 em novembro, 9.628 em outubro, 8.426 em setembro, 8.671 em agosto, 8776 em julho.

Letras de câmbio - As letras de câmbio baixaram bastante: 3597 protestadas contra 4.382 em maio, 3.780 em abril, 5506 em março, 2770 em fevereiro, 3797 em janeiro.

Novos e outros títulos - Os títulos novos subiram bem: 2687 contra 2.285 em maio, 1996 em abril, 2349 em março, 1473 em fevereiro, 1484 em janeiro. Entre esses títulos, destacam-se bem as cédulas de crédito bancário, que subiram para 1709 contra 1429 em maio, 1485 em abril, 1744 em março, 1082 em fevereiro, 1090 em janeiro. Restaram 978 novos tipos de títulos, como certidões da dívida ativa, contratos de locação e aluguel, contratos de câmbio, contratos de mútuo, contratos de alienação fiduciária, contratos de reserva de domínio, sentenças judiciais, notas de crédito, termos de conciliação, certidões de crédito comercial, confissões e documentos de dívida e encargos condominiais.

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