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AASP reitera pedido de rejeição do PL 2.337/21

Para a AASP a eventual aprovação do PL trará impacto sobre os preços, implicando aumento da carga tributária para pessoas físicas, especialmente as de classes de baixa renda e jurídicas.

Da Redação

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Atualizado em 21 de outubro de 2021 16:38

AASP - Associação dos Advogados de São Paulo, ao lado de outras entidades, assinou o quarto manifesto para que o Senado Federal rejeite o PL 2.337/21. Para a Associação e demais signatários, o PL foi redigido e votado na Câmara dos Deputados sem que houvesse o necessário debate com os diversos setores da economia envolvidos na pretendida reforma.

 (Imagem: Pixabay)

(Imagem: Pixabay)

De acordo com AASP, a falta de transparência no PL preocupa juristas e economistas, considerando que sua eventual aprovação trará impacto sobre os preços, implicando aumento da carga tributária para pessoas físicas - especialmente as de classes de baixa renda - e jurídicas. Mas, para a associação, esses não serão os únicos setores a serem afetados de forma negativa pelo PL.

Para a Associação, os investimentos feitos por acionistas também poderão ser atingidos, considerando que o projeto pretende acabar com os juros sobre capital próprio, decisão que vai na contramão de medidas adotadas em países desenvolvidos, como os que integram a União Europeia. Todo esse cenário implicará, se aprovado o projeto de lei em definitivo, perda de arrecadação em desfavor, sobretudo, dos estados, Distrito Federal e municípios, dificultando ainda mais a recuperação econômica.

O pedido de preterição na tramitação do referido PL não significa desconhecimento dos problemas existentes na legislação tributária vigente. Conforme destacado pelas entidades, é necessário que se corrijam distorções na tributação de pessoas físicas, adequando a tabela progressiva de imposto sobre a renda. Contudo, para a Associação, essas injustiças e equívocos eventualmente ocasionados pela lei vigente não podem servir de pretexto para aprovação de um novo texto de lei às pressas, sem o debate prudente e sereno que a questão exige.

Confira aqui a íntegra do manifesto.

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