Memória do jurista Miguel Reale foi lembrada durante a sessão de julgamentos da Sexta Turma do STJ
Da Redação
quarta-feira, 19 de abril de 2006
Atualizado às 09:13
Memória do jurista Miguel Reale foi lembrada durante a sessão de julgamentos da Sexta Turma do STJ
A memória do jurista Miguel Reale, falecido na madrugada do último dia 14, em São Paulo, foi lembrada durante a sessão de julgamentos da Sexta Turma do STJ. O ministro mais antigo do órgão, Nilson Naves, falou em nome dos colegas. "Suas palavras ficarão. Foi mais mestre que os demais, pai de uma geração de juristas", rendeu-se.
O ministro Naves destacou a participação do professor Miguel Reale na elaboração do novo Código Civil, sancionado em 2002, do qual ficou conhecido como "pai". "Ele acompanhou, brigou, sofreu e discorreu sobre o novo código", afirmou o ministro Naves. Aos 95 anos, Reale morreu vítima de enfarte. "Foram anos de profunda ciência. Um emérito professor, político, poeta e filósofo", resumiu o ministro.
Reale era membro da Academia Brasileira de Letras e referência no ensino de Direito no País. "Que Deus o receba com cantos gregorianos e com a bandeira do Palmeiras", concluiu o ministro Naves, referindo-se ao amor de Reale pelo futebol. A manifestação será encaminhada à família de Reale, na pessoa de seu filho, o jurista Miguel Reale Júnior
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Fonte: STJ