A magnitude do departamento de comunicação em escritórios de advocacia e as boas práticas para a conectividade interna e externa

Inicialmente, cumpre destacar que desde os primórdios, a comunicação é considerada como um fator de suma importância para a relação dos indivíduos, haja vista, que o ser humano começou a sentir a necessidade de comunicar-se desde que iniciou o seu convívio em sociedade, seja para acautelar sobre algo, manifestar sua cultura ou comoção. Ao decorrer dos tempos, a comunicação avançou em constância com o homem até os dias atuais.

Com a evolução das tecnologias, fator este que conjuminou o progresso sociológico e cultural, destaca-se a positividade das relações entre os indivíduos, no tocante ao fácil acesso de se comunicarem, principalmente no que se refere aos meios produtivos, sendo estes, o mercado de trabalho - principal fonte de renda para sua sobrevivência.

De acordo com Meneghetti (2001, p.20) "a palavra comunicação deriva de communicare que, em latim, significa 'tornar comum, partilhar, repartir, associar, trocar opiniões'. Aqui, a comunicação é entendida como um processo social dinâmico, que se apresenta no dia-a-dia da organização em distintas dimensões".

Ao adentrar no conceito de comunicação empresarial, podemos compreender que a mesma pode ser aplicada como uma estratégia e um agrupamento de tarefas para otimizar a imagem da organização. Entretanto, não se considera apenas como uma técnica para um prestígio empresarial. Atualmente, busca envolver diversos tipos de públicos, com a finalidade de atender ao perfil de seu consumidor e também de sua credibilidade. Isso ocorre quando há uma interação maior com seus públicos internos e externos.

Em paralelo com as teorias abordadas, ressalta-se a magnitude do departamento de comunicação dentro da organização, em especial aos escritórios de advocacia, sendo um dos pilares na performance da comunicação, bem como, por serem mercados que contemplam um cenário de alto grau de competitividade.

Ainda sobre os escritórios de advocacia, seja qual for o porte do mesmo, as práticas de comunicação e marketing para alcançar seu público, melhorar sua credibilidade e consequentemente se destacar é um dos fatores que pode se considerar como diferencial, deste modo, a necessidade do gerenciamento setorial, para a condução do trabalho em busca de resultados positivos para a organização.

De acordo com Caldas (2010) "a gestão eficaz da comunicação interna melhora o clima organizacional, ajuda a motivar as pessoas que passam a confiar mais na empresa em que trabalham, por conhecê-la melhor, por aprofundar mais nos seus processos internos, por opinar e participar das decisões estratégicas".

De acordo com Ferreira (2004, p.60) "a comunicação é tão importante que se pode deduzir a eficácia de um programa de qualidade a partir da observação de sua comunicação interna e externa" Para ele, "o primeiro sinal de que está em andamento um programa de qualidade é a intensificação do fluxo de comunicação, em todos os sentidos". Ainda sobre o que relata o autor "a atividade de comunicar também precisa de administração competente, embora os critérios que definam esta competência sejam diferentes daqueles que orientam a gerência convencional de outros programas usuais na empresa". Assim sendo, as boas práticas na condução setorial de comunicação de uma organização, garantem a eficiência para medir resultados positivos como um todo.

Contudo, pode-se perceber que é de fundamental importância que as organizações possam obter e buscar melhorar as boas práticas de comunicação para estabelecer melhor conectividade com seus públicos internos e externos.