Chegou a hora da segunda transformação digital da Justiça
A segunda transformação digital é composta por produtos, soluções e ferramentas fundamentadas em três conceitos: computação em nuvem, para garantir uma base de infraestrutura mais ágil, escalável e acessível; Inteligência Artificial, para possibilitar uma produção além das limitações humanas; e User Experience (experiência do usuário) para permitir que as pessoas desempenhem plenamente a atividade-fim, que é fazer Justiça.
segunda-feira, 27 de maio de 2019
Atualizado em 24 de maio de 2019 16:27
Novos tempos trazem novos desafios que exigem novas formas de solucionar problemas. Este é um dos axiomas da Inovação que move também a Justiça e suas instituições. Não poderia ser diferente. Sendo uma das bases da democracia, a Justiça tem o dever de acompanhar as transformações da sociedade.
A Justiça brasileira passa pela segunda transformação digital. As instituições e os operadores vivenciam uma mudança de mentalidade proporcionada pelo surgimento de novos problemas e a necessidade de adotar as ferramentas certas para resolvê-los. Tecnologia.
As mudanças atuais são consequência de uma revolução que começou mais ou menos 15 anos atrás. Muita gente vivenciou e ainda lembra do cenário: pilhas de papel, estantes atulhadas de arquivos, dificuldade de comunicação, pouca informação, excesso de burocracia, morosidade. Era a regra não só dentro dos Tribunais, mas em praticamente todas as instituições da Justiça.
A transformação digital não foi apenas a substituição do papel pelo computador. Fosse apenas isso, já representaria uma grande revolução. Com o processo digital, a Justiça conseguiu ir além: mudou a mentalidade, e inventou novas formas de trabalhar. Colheu resultados.
A Softplan, parceira das instituições da Justiça na transformação digital, orgulha-se de fazer parte das conquistas dessa trajetória. A cada ano, os Tribunais de Justiça que adotam o Sistema de Automação da Justiça (SAJ) economizam R$ 75 milhões somente com insumos na confecção de processos físicos. Mais de 8 milhões de horas de trabalho são otimizadas nos cartórios todos os anos depois que das distribuições, juntadas e publicações automáticas. O processo digital reduziu de 46 para 9 dias o tempo entre a distribuição e o primeiro ato do juiz, uma média geral entre todas as competências.
Economia de gastos, sustentabilidade, redução da burocracia, tramitação mais célere. A tecnologia proporcionou um salto de produtividade nunca visto. Facilitou-se o acesso à Justiça - os cidadãos passaram a se sentir mais à vontade em confiar a ela a resolução de seus problemas.
Sabemos que atualmente os Tribunais estão dando conta. Os que já usufruem plenamente do processo digital inclusive conseguem julgar mais do que a demanda de novos processos. Estão reduzindo o estoque. Mas estamos cientes dos desafios impostos pelos novos tempos.
Numa economia dinâmica, é preciso aprender a fazer mais com menos recursos. A tônica nas instituições públicas deve ser a mesma do setor privado. E elas ainda precisam prestar contas dos resultados diretamente à sociedade, que cobra por soluções mais rápidas.
A Softplan tem em seu DNA a constante busca por novas soluções. Foi assim com a informatização dos Tribunais. Com o pioneirismo do processo digital no Brasil. Nos últimos 27 anos, o SAJ passou por cinco gerações tecnológicas, acompanhando o espírito de vanguarda dos operadores do Direito. Por isso, em conjunto, protagonizamos uma segunda transformação digital da Justiça brasileira.
A segunda transformação digital é composta por produtos, soluções e ferramentas fundamentadas em três conceitos: computação em nuvem, para garantir uma base de infraestrutura mais ágil, escalável e acessível; Inteligência Artificial, para possibilitar uma produção além das limitações humanas; e User Experience (experiência do usuário) para permitir que as pessoas desempenhem plenamente a atividade-fim, que é fazer Justiça.
Apresentamos o SAJ 6, a sexta geração tecnológica do Sistema de Automação da Justiça. Convidamos você a conhecer mais sobre como chegamos até aqui e como pretendemos transformar a Justiça brasileira nos próximos anos.
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*Ilson Stabile é diretor executivo da Softplan.