Em 6 de julho de 1871, há 150 anos, faleceu Antônio Frederico de Castro Alves, poeta brasileiro, representante da Terceira Geração Romântica no Brasil. Nasceu em Muritiba/BA. Mudou-se em 1862 para o Recife, onde concluiu os preparatórios e, depois de duas vezes reprovado, matriculou-se na Faculdade de Direito em 1864. Cursou o 1º ano em 1865, na mesma turma que Tobias Barreto. Em 1866, Castro Alves perdeu o pai e iniciou um caso amoroso com a atriz Eugênia da Câmara, que há tanto despertava seu encanto. O casal despertou fofocas e burburinhos: ele, um jovem de 20 anos; ela, uma mulher de 30 anos, separada, mãe. Ainda em 1867, o poeta foi ao Rio de Janeiro, onde conheceu Machado de Assis, que o ajudou a ingressar nos círculos literários da época. Transferiu-se para a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, ainda sempre mais preocupado com os versos do que com a carreira de bacharel. Publicou, em 1870, sua única obra editada em vida, intitulada Espumas Flutuantes, cuja temática principal é a poesia lírico-amorosa. Os poemas abolicionistas seriam publicados em outro livro, sob o título Os Escravos, mas a tuberculose impediu que o próprio poeta pudesse ver lançada essa obra.