Em 7 de outubro de 1905, há 116 anos, morreu em Florença, na Itália, vítima de beribéri, o pintor, desenhista, professor, caricaturista e escritor, Pedro Américo, após se consagrar um dos maiores nomes da pintura histórica brasileira. Nascido em abril de 1843, em Areia/PB, seu talento já era percebido quando criança. Mais tarde, Pedro Américo recebeu uma pensão do Imperador Dom Pedro II para estudar na Europa. Lá, entre 1859 a 1864, cursou a École des Beaux-Arts de Paris, o Instituto de Física de Ganot e a Sorbonne. Entre seus quadros mais conhecidos estão "Batalha do Avaí", "Grito do Ipiranga", "Judith e Holofernes", "Rabequista Árabe" e "Tiradentes esquartejado", além de "Honra e Pátria" e "Paz e Concórdia", seu último trabalho. "Batalha do Avaí", considerada obra-prima, tem 48 metros quadrados e representa a batalha da guerra do Paraguai. Consagrado internacionalmente, Pedro Américo pintou um autorretrato para a galeria dos grandes pintores dos Uffizi, em Florença, exposto entre os de Ingres e Flandrin.