No dia 2 abril de 1854, há 166 anos, criado em meio aos debates que opunham "metalistas" e "papelistas", o Banco do Brasil iniciou suas atividades, sob a égide da exclusividade da emissão, posição defendida pelos metalistas entre os quais se incluía o ministro da Fazenda Rodrigues Torres.
No entanto, pouco tempo depois, em 1857, o Banco do Brasil perderia sua capacidade de emitir para outras instituições do Rio de Janeiro e demais províncias por iniciativa do ministro da Fazenda Bernardo de Souza Franco, conhecido defensor da pluralidade de fontes bancárias de emissão, posição sustentada pelos papelistas.
Em 1862, o Banco do Brasil recuperou sua exclusividade na emissão de papel-moeda e metálica que se estendeu até o ano de 1866. No entanto, o decreto n. 3.739, de 23 de novembro desse mesmo ano encerrou sua faculdade de emitir notas. Esse decreto autorizou ainda a mudança dos seus estatutos, passando o poder decisório para os acionistas. A partir de então a instituição se tornou independente do governo imperial, que, no entanto, ainda aprovava os seus estatutos.