A 2ª turma do STF analisa amanhã processo (Pet 6.156) que trata de disputa entre os deputados Eduardo Cunha e Jean Wyllys; Cunha ofereceu queixa-crime alegando prática de crime contra sua honra.
No centro da discórdia, a votação da abertura de processo de impeachment da presidente Dilma na Câmara, que foi conduzida por Cunha, então presidente da Casa. Ao votar, Jean proferiu as seguintes palavras: "...estou constrangido de participar dessa farsa sexista, dessa eleição indireta, conduzida por um ladrão, urdida por um traidor, conspirador, apoiada por torturadores, covardes, analfabetos políticos e vendidos".
Em manifestação do procurador-Geral Rodrigo Janot, a PGR opina que as palavras consideradas ofensivas "estão albergadas pela imunidade parlamentar". O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes.