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Família de boxeador tenta anular testamento em ação na Justiça do Canadá

A família do boxeador Arturo Gatti entrou este mês com ação na Justiça do Canadá para anular o testamento que tem como única beneficiária a viúva do atleta, Amanda Carine Barbosa Rodrigues, 23 anos, que ficou presa 18 dias e depois foi inocentada pela Polícia Civil da acusação de matar o marido.

15/9/2009


Caso Arturo Gatti


Família de boxeador tenta anular testamento em ação na Justiça do Canadá

A família do boxeador Arturo Gatti entrou este mês com ação na Justiça do Canadá para anular o testamento que tem como única beneficiária a viúva do atleta, Amanda Carine Barbosa Rodrigues, 23 anos, que ficou presa 18 dias e depois foi inocentada pela Polícia Civil da acusação de matar o marido.

Segundo o jornal Montreal Gazette, no processo que corre na corte de Montreal, a alegação dos familiares para anulação do testamento é que Amanda teria manipulado o bicampeão mundial de boxe para torná-la, junto ao filho com Arturo, beneficiária de uma herança milionária. O documento foi modificado pelo atleta três semanas antes da morte dele. O novo testamento não cita nem mesmo uma filha do boxeador, de um relacionamento anterior com uma norte-americana. O primeiro documento deixava quase tudo para a mãe do pugilista.

Os parentes não acreditam na versão divulgada pela polícia pernambucana de que Arturo se enforcou em 30 de julho deste ano, em um flat em Porto de Galinhas, no Litoral Sul do Estado.

Amanda nega ter manipulado o marido. "É mais do que natural quando você casa, tem um filho, adotar essa atitude (de mudar o testamento). Agora, eu nunca fiz o meu marido mudar o testamento, ele era uma pessoa que não tinha como manipular", afirmou ao JC no mês passado.

Na mesma época, um irmão de Arturo, Fabrizio Gatti, concedeu entrevista coletiva, em Montreal, na qual afirmou que a família não estava preocupada com o dinheiro, apenas em obter a guarda do filho do boxeador. "Vivemos bem. Não é uma questão de dinheiro ou de testamento. Ela (Amanda) pode ficar com todo o dinheiro, mas nós queremos a criança. Não precisamos ser milionários para cuidar bem dele", disse. O processo dos familiares pela guarda do menino, porém, ainda não foi aberto.

O resultado de uma segunda perícia no corpo de Arturo, que está sendo feita pelo governo canadense a pedido dos parentes, está atrasada. A justificativa do responsável pela análise é que o Brasil ainda não enviou todos os dados da perícia feita pela polícia de Pernambuco.

O processo no Brasil foi reaberto pela Justiça, a pedido de advogados dos familiares do boxeador. O delegado Paulo Alberes, que investigou o caso, afirmou que a polícia está traduzindo para o português e-mails de Amanda em inglês. Nas mensagens, constariam informações sobre a mudança no testamento e transferências bancárias do pugilista para a viúva.

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Fonte : JC
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