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OAB/SP faz parceria com Movimento da Paz e Justiça Ives Ota

O presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D´Urso, assinou no dia 10/9, às 15h30, na sede da Ordem, um termo de parceria com o Movimento da Paz e Justiça Ives Ota, representado por seu presidente Masataka Ota para instituir a Campanha pelo Dia Nacional do Perdão.

14/9/2009


Dia nacional do perdão

OAB/SP faz parceria com Movimento da Paz e Justiça Ives Ota

O presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, assinou no dia 10/9, às 15h30, na sede da Ordem, um termo de parceria com o Movimento da Paz e Justiça Ives Ota, representado por seu presidente Masataka Ota para instituir a Campanha pelo Dia Nacional do Perdão.

"Para se decretar uma lei no nosso país, precisa do apoio do povo. Aqui no Brasil tem dia das mães, dia da secretária, dia das mães, dia dos advogados, mas não tem dia do perdão", explica Masataka Ota, que pretende junto com a OAB/SP reunir milhões de assinaturas de apoio à Campanha pelo Dia Nacional do Perdão.

A parceria foi assinada na sede da OAB/SP, entre o presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, e o Movimento da Paz e Justiça Ives Ota, representado por seu presidente Masataka Ota, no dia 10/9, às 15h30.

O Movimento leva o nome do menino de 8 anos, Ives Ota, sequestrado e assassinado em agosto de 1997. Naquele mesmo ano, o pai de Ives, Masataka Ota, fundou o movimento, com o objetivo filantrópico de ajudar os menos favorecidos e de propagar o perdão.

"A proposta de Masataka Ota tem de ser incentivada, porque demonstrou uma nova postura diante de uma tragédia dolorosa. Agora, a OAB SP e o Movimento da Paz e Justiça Ives Ota se irmanam na busca e ampliação de um Dia Nacional do Perdão", diz o presidente da OAB/SP.

O apoio foi selado entre o presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, e Masataka Ota, em março desse ano, e agora foi oficializado. A iniciativa contou com o apoio da conselheira e diretora adjunta da Mulher Advogada, Tallulah Kobayashi de Andrade Carvalho, que considera a iniciativa positiva porque cria um dia do perdão, que está presente em várias culturas.

"Quando estive frente a frente com o assassino do meu filho e perdoei, tirei todo ódio, que não me deixava dormir, não deixava que eu ficasse bem com a família, comigo mesmo. O ódio mata, dá câncer. Por isso tudo estou empenhado em fazer uma campanha pelo perdão", explica Masataka.

O Movimento também promove a peça "O Poder do Perdão", que conta a história do Ives, encenada por atores profissionais, que teve estreia no ano passado e hoje é encenada em vários teatros da capital e pretende ir para uma turnê no Interior.

"Enfoca só um pouco a tragédia, mas enfoca a superação, amor, perdão. Perdoar não é fácil é uma prática que queremos passar. Se a gente começar a fazer uma prática da oração do perdão, vai vendo o outro mais iluminado", diz Iolanda Keiko Ota, mãe de Ives.

A adesão ao abaixo-assinado de apoio à criação do Dia Nacional do Perdão pode ser feita também eletronicamente no site (clique aqui).

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